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Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, da IPA Brasil e da AFINCO, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio da empresa de consultoria Comunidea, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU, Membro Engage for business, Líder Internacional de Yoga do Riso e Conselheiro de Relações Sociais e Familiares do Instituto i. s. de desenvolvimento e sustentabilidade Humana. www.robertoravagnani.com.br
….. mais uma vez. Voluntários por natureza são protagonistas, mas desta e amis uma vez mostraram sua força e talento em uma situação crítica.
Não é e não será o papel desta coluna ser uma divulgadora de notícias, mas em alguns casos, como este tem que reconhecer o mérito do jornalismo noticioso para o voluntariado, infelizmente perante uma tragédia, como muitas em nosso país, anunciada.
A tragédia do desabamento no litoral de São Paulo, no Guarujá, onde dezenas de casas foram soterradas, após forte e intensa chuva, casas que estavam em áreas de risco e não tiveram a devida atenção antecipada das autoridades para que fossem retiradas, ou preparadas para o que aconteceu.
Em minutos a encosta escorregou e toneladas de lama, troncos, pedras, vieram abaixo, com velocidade e peso que varreram o que estava a sua frente, como tantas outras situações semelhantes em outros estados brasileiros, mas desta vez muitas vidas foram ceifadas e algumas livradas pela ação rápida de voluntários.
Naquele momento pouco importava como se denominavam, o importante era resgatar conhecidos e desconhecidos da lama, chegaram quase que ao mesmo tempo da tragédia, até por que moravam muito próximo dela e só não foram alvo por acaso do destino, de qualquer forma, com as mãos, latas e baldes começam a escavar e assim algumas vidas foram salvas milagrosamente e pela ação rápida.
Em pouco tempo chega os bombeiros que passam a controlar e apoiar as ações, visto não conseguirem mais salvar vidas, passam a buscar corpos, pois as famílias querem e tem o direito de se despedir de seus entes próximos.
Em uma ação agora coordenada, tornam-semáquinas de escavar e buscar, assim conseguem achar mais de 30 vítimas, até que não existindo mais chances de se encontrar alguem com o mínimo de chance de sobrevivência a tal tragédia, as máquinas de grande porte ganham o espaço.