Projeto exemplar reúne esporte com a inclusão social em Rib. Corrente

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 24 de fevereiro de 2019 às 10:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:24
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Trabalho realizado por grupo de voluntários dá atenção também a jovens que deixaram as drogas

Três vezes por semana, um grupo de jovens se reúne para treinar futebol. São adolescentes que, além de gostar da prática esportiva, buscam motivação para continuar no caminho de uma vida digna e plena. 

Trata-se do Sharks Futebol Clube, nome escolhido com uma motivação interessante. Shark, em inglês, é tubarão, animal que reúne atributos como força, coragem, determinação e impõe respeito aos demais seres que vivem no mar. 

E é assim a realidade dos garotos do Sharks Futebol Clube. Alguns deles, são ex-usuários de entorpecentes e fazem do esporte uma forma de se fortalecer na dura batalha de deixar o vício e recomeça a vida pela reinserção social que o esporte consegue oferecer com êxito.​

​O projeto começou em 2015, a partir de uma iniciativa do coordenador, Paulo Sérgio, o vice-prefeito Marquinhos e o vereador Lia. Atualmente, atende a mais de 75 jovens e adolescentes que a Prefeitura não encampa em outros projetos, seja pela idade dos jogadores ou ausência de vagas.

A garotada treina, na escola do município a na quadra de esportes, quando a Prefeitura cede o espaço. religiosamente, às terças, quartas e sextas-feiras e são marcados jogos semanais contra outros times de Ribeirão Corrente, de Franca e de outras cidades da região. E, normalmente, valente que são, os meninos conquistas as vitórias.

“Queremos montar uma ONG para manter e ampliar o projeto. Não podemos esperar a Prefeitura, temos que ir adiante. Nós decidimos continuar e ir além, na medida do possível, para acolher todas essa garotada”, disse Paulo Sérgio.

Segundo o vice-prefeito Marquinhos, que afirma participar do projeto como cidadão, independe de política, é indescritível a alegria de ver de perto a recuperação de um adolescente que quer se livrar do uso de entorpecentes. 

“A gente vai mantendo eles ocupados com os treinos, com os jogos, para poder ajudar a saírem disso”, disse Marquinhos.

Opinião compartilhada pelo vereador Lia, que vê a recuperação de jovens e sua manutenção fora do envolvimento com entorpecentes como uma vitória de toda a cidade. “Vamos batalhar, buscar apoio para montar a ONG e ampliar esses atendimentos a quantos garotos for necessário”, diz.


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