Projeto ArteBox faz cartões postais para divulgar o patrimônio histórico de Franca

  • Nene Sanches
  • Publicado em 24 de abril de 2024 às 20:00
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Os textos serão transcritos para linguagem Braille em uma exposição guiada será realizada em parceria com a Sociedade dos Cegos de Franca

Idealizado e coordenado pelo artista e publicitário Gerson Oliveira, foi iniciado o projeto “ArteBox”, contemplado pela Lei Paulo Gustavo com apoio da FEAC e Prefeitura de Franca, com participação do Laboratório das Artes.

Dentre seus vários objetivos, o ArteBox visa produzir duzentos exemplares de uma caixa com 12 cartões postais coloridos e em preto e branco com imagens emblemáticas da cidade de Franca realizados em aquarela pela artista francana Atalie Rodrigues Alves e fotografias antigas em preto & branco de aspectos da paisagem urbana da cidade de Franca.

O conteúdo da caixa está articulado à comemoração dos 200 anos da cidade de Franca como instrumento de educação patrimonial ao difundir de forma lúdica imagens artísticas e informações sobre edificações icônicas da cidade ao longo do tempo, juntando fotografias antigas e pinturas de uma importante artista plástica local.

Reutilizáveis

Para além do seu uso habitual como instrumento informativo e pedagógico sobre a história da cidade, os postais podem ser utilizados e reutilizados de várias formas pelos fruidores da obra, pois podem ser remetidos como correspondência diferenciada, podem ser emoldurados, colecionados ou distribuídos em hotéis e museus locais.

As imagens selecionadas por Gerson Oliveira trazem edificações icônicas como da fábrica de calçados Jaguar, a primeira indústria mecanizada da cidade, da sede central dos correios e da Casa Barbosa, que introduziram a arquitetura modernista em Franca, além da estação ferroviária da Cia. Mogiana, dentre outras.

Os textos serão transcritos para linguagem Braille em uma exposição guiada que será realizada em parceria com a Sociedade dos Cegos de Franca, ressaltando o caráter inclusivo da mesma, pois coloca à disposição da população com baixa ou nenhuma visão uma oportunidade para conhecer elementos da história local.

A experiência estética e sensorial propiciada por uma exposição, onde pode-se interpretar uma obra de arte enquanto vivência pessoal, constitui-se em momento pouco comum à maior parte dessas pessoas.


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