Produtores de cidades da região temem pela mão de obra na colheita do café

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de abril de 2020 às 15:41
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:35
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Produtores estão com medo de faltar mão de obra para a colheita que começa daqui a um mês

O​s primeiros grãos de café da safra deste ano devem começar a ser colhidos em aproximadamente 20 dias. 

Os trabalhos têm início em abril na Zona da Mata, que antecipa a colheita devido às condições climáticas favoráveis ao cultivo, e durante maio se estendem às demais regiões.

Mesmo em situações adversas com a queda mundial nos preços, devido aos efeitos na economia do novo coronavírus, houve certa recuperação e o preço encontra-se em condições suportáveis e o ano passado correu bem em termos de clima.

Esse é um período em que a planta conclui o enchimento dos grãos, ganhando mais densidade e entra no processo de maturação. 

A preocupação de parte do setor é que a quarentena do coronavírus se prolongue por mais tempo, podendo interferir no deslocamento de mão de obra na colheita.

Caso não ocorra a flexibilização das medidas restritivas nos próximos dias, o setor vai enfrentar alguns problemas como a restrição de transporte coletivo nas estradas.

Também existe a questão dos fechamentos dos limites entre municípios, já que a mão de obra é sazonal e se desloca entre regiões.  

Algumas prefeituras, como é o caso de Ibiraci, já baixou normas para a chegada dos trabalhadores de outras regiões.

Em algumas regiões esse problema não acontece porque a colheita é praticamente toda mecanizada.

Mesmo com as intempéries provocadas pela crise da pandemia, o setor continua produzindo, vendendo e exportando bem.


+ Agronegócios