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Conselho de Desestatização recomendou a contratação do IFC, que é o braço de análise do Banco Mundial, para estudar as melhores alternativas.
Governo do Estado tem dado andamento ao processo de privatização da Sabesp
O mercado financeiro tem aguardado com ansiedade a prometida privatização da Sabesp e até fez subir as ações da companhia quando Rodrigo Maia chegou ao governo de São Paulo como secretário de Projetos e Ações Estratégicas dizendo que tinha por missão, dentre outras, fazer a privatização da companhia.
Passado dois meses no cargo, Rodrigo Maia pouco tem influído na venda da companhia de saneamento.
O governador João Doria comentou que a Sabesp será preparada para ser privatizada nos próximos anos e que o seu governo não realizará nada de forma precipitada.
Em junho deste ano, o secretário da fazenda, Henrique Meirelles, já tinha dito que o governo contrataria uma consultoria para fazer a análise da venda.
Análise das melhores alternativas
Há duas semanas (entre fim de setembro e começo de outubro), o conselho de desestatização efetivamente recomendou a contratação do IFC – International Finance Corporation — que é o braço de análise do Banco Mundial, para estudar as melhores alternativas.
Segundo uma reportagem da revista Veja, Rodrigo Maia tem dito a investidores que existe uma chance de a empresa ser privatizada no próximo ano.
A avaliação não deixou ninguém muito animado para que de fato aconteça ainda neste governo, já que o próximo ano é ano de eleições.
“Para que privatizar uma companhia que faz de 2 a 3 bilhões de reais em obras públicas todo ano?”, conclui um gestor de fundos que tem interesse na empresa.