compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Presidente Bolsonaro fez discurso em evento sobre nióbio e voltou a falar de possível desabastecimento em 2022 por conta da crise pandêmica
O presidente Jair Bolsonaro declarou que não vai congelar os preços dos combustíveis “na canetada”.
A declaração ocorre no mesmo dia em que a Petrobras anunciou reajuste de 7,2% no valor da gasolina e do gás de cozinha nas refinarias.
“Reclamam no Brasil do aumento de preço de mantimentos, combustível, ninguém isso porque quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço do combustível, muitos querem”, disse Bolsonaro.
Nesta sexta, a Petrobras anunciou um reajuste de 7,2% no preço da gasolina e do gás de cozinha. Sobre a alta recente dos preços, o presidente disse que “ninguém faz isso porque quer”.
Bolsonaro voltou a falar do risco de haver desabastecimento a partir do ano que vem, como já tinha dito em evento na quinta-feira (7). De acordo com o presidente, há uma “crise de fertilizantes no mundo” que faz aumentar os preços.
Segundo Bolsonaro, esse encarecimento de itens é uma tendência em diversos países por causa da pandemia “e lá fora ninguém está gritando ‘fora, Boris Johnson’ ou ‘Boris Johnson genocida’”.
Mais cedo, antes de começar a discursar, o presidente ouviu gritos de “fora, Bolsonaro” no fundo da plateia.
O presidente, já no púlpito, disse que sairia “imediatamente” se a manifestante respondesse “quanto é sete vezes oito” ou a “raiz quadrada de quatro”.