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Guedes considera a medida uma forma de promover a desoneração da folha de salários das empresas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a implementação de um imposto similar à extinta CPMF como forma de ampliar a base de arrecadação do governo. O modelo já foi rejeitado pelo presidente Jair Bolsonaro.
em videoconferência sobre os caminhos para superar a crise, promovida pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, o ministro afirmou que os tributos sobre pagamentos ou sobre transações digitais seriam uma forma de viabilizar uma redução de impostos sobre as empresas.
“Tem que ampliar a base de tributação. Em vez de ter só uma base de consumo e renda, é melhor, em vez de aumentar muito o Imposto de Renda, criar uma outra base de tributação qualquer, que podem ser transações digitais, pagamentos, alguma coisa que te permita manter alíquotas baixas”, disse.
Segundo Paulo Guedes “o Brasil tributa demais o consumo com impostos indiretos, que são regressivos, e tributa de menos a renda”.
A instituição do imposto sobre pagamentos é vista com bons olhos por Guedes, que considera a medida uma forma de promover uma ampla e permanente desoneração da folha de salários das empresas.
Guedes disse ainda que será proposta uma tributação sobre dividendos.
“Não é razoável nem socialmente justo que alguém que vive de capital pague zero de Imposto de Renda sobre dividendos, enquanto o trabalhador paga até 27,5%”, afirmou.