Prepare o bolso: diesel e gás de cozinha devem ficar mais caros em 2024

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 6 de dezembro de 2023 às 08:00
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

A Secretaria da Receita Federal confirma o fim da redução de impostos federais sobre combustíveis a partir do próximo ano

A Secretaria da Receita Federal confirmou que o governo deve retomar a cobrança integral de impostos federais sobre os combustíveis em 2024. A reoneração consta no projeto de Orçamento do próximo ano e servirá para ajudar a alcançar a meta de zerar o déficit público.

Parte dos benefícios que reduziram os tributos já perderam validade, como para gasolina, etanol e querosene de aviação. No entanto, as alíquotas continuam menores até o fim de dezembro para diesel, biodiesel e para o gás de cozinha (GLP).

A nova decisão deve impactar os preços dos combustíveis a partir de janeiro e, caso o repasse chegue ao consumidor final, ela também pode refletir na inflação. Como o diesel é o produto utilizado no transporte de cargas pelo país, seu aumento tende a afetar os preços da economia de forma geral.

Novos preços

Segundo levantamento do Instituto Combustível Legal (ICL) e da Associação das Distribuidoras de Combustíveis (Brasilcom), os preços desses produtos podem subir até R$ 2,18 com a volta dos impostos federais.

As altas previstas são de:

R$ 0,35 por litro para diesel A;

R$ 0,15 por litro para biodiesel;

R$ 0,33 por litro para diesel B (mistura do diesel A e biodiesel);

R$ 2,18 por botijão de 13 kg para gás de cozinha.

Segundo o portal Edital Concursos Brasil, a redução dos impostos sobre os combustíveis entrou em vigor em 2022, ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em janeiro de 2023, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve o benefício para a população, mas as alíquotas cheias começaram a voltar em junho.


+ Combustíveis