Prédio do Champagnat segue sob alto risco, no aguardo de reformas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de junho de 2018 às 06:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Administração municipal é lenta para executar ações necessárias, inclusive que colocam população em risco

O vereador Pastor Otávio (PTB) é um dos mais fieis escudeiros do governo de Gilson de Souza (DEM). Defende, no plenário, todas as suas iniciativas, até as mais indigestas, como o “projeto dos precatórios”. Mas, aparentemente, a recíproca não é verdadeira.

Esta semana, completa um mês que Pastor Otávio, líder de Gilson, denunciou na tribuna uma situação de risco para a história francana e também para a população. O subsolo do prédio do Champagnat, na região central, está repleto de gatos e precisa de reformas urgentes​. Há o risco, de acordo com o vereador, até de incêndio. 

Mas, até o momento, a administração tem ignorado o pedido do vereador parceiro. Funcionários do Champagnat afirma que, até agora, não houve melhorias no subsolo e o medo de alguma tragédia continua entre eles quanto a possíveis incidentes.

Como em muitas construções antigas, o prédio conta com um porão, por onde passam fiações elétricas e ficam depositados vários objetos em desuso.

O que se vê naquele espaço são emaranhados de fios, muitos desencapados, que oferecem risco de um curto circuito a qualquer momento.

Se isso ocorrer, será difícil mensurar o tamanho da tragédia, tanto em risco de perda de vidas humanas como o prejuízo histórico, por se tratar de um prédio centenário e tombado pelo Condephaat.

E não seria preciso muito para um incêndio de grandes proporções, uma vez que o piso de diversas divisões do prédio têm assoalho de madeira, assim como portas, portais e janelas, fora outro materiais inflamáveis.

Por muito menos, um prédio particular já poderia estar interditado para reformas, pela própria fiscalização da Prefeitura ou principalmente do Corpo de Bombeiros – pela fragilidade e risco de incêndio.

Outros órgãos também podem agir – e devem – como Ministério Público do Urbanismo, do Trabalho (muitos funcionários da Prefeitura estão alocados ali), Câmara dos Vereadores e o próprio Condephaat, mas principalmente o dono do espaço, o município, que é governado pelo prefeito Gilson de Souza.

Pelo prédio do Champagnat, centenas de pessoas frequentam órgãos públicos como Universidade Aberta do Brasil, biblioteca, quadras esportivas, campo de futebol, além de outros locais. Neste caso, a morosidade da administração pode custar caro.


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