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No geral, ainda é incerta a dimensão do impacto do clima desfavorável até setembro sobre a produção de café em 2022/23.
No dia 29, o arábica tipo 6, posto na capital paulista, fechou a R$ 1.256,27/saca de 60 kg, expressiva elevação de 119,33 Reais/saca (ou de 10,5%) em relação ao encerramento de setembro.
No dia 26 de outubro, especificamente, o Indicador atingiu R$ 1.270,07, recorde nominal da série histórica iniciada em 1996.
Já em termos reais, este foi o maior patamar desde 3 de maio de 2011 (os valores foram deflacionados pelo IGPDI de setembro/21).
Segundo o portal Agrolink, a forte alta esteve atrelada à valorização dos futuros da variedade e à relativa retração de vendedores no spot nacional.
Oferta global
No mercado externo, as cotações seguem impulsionadas por preocupações com a oferta global do grão.
Na Bolsa de Nova York, o contrato Dezembro/21 terminou o dia 29 a 203,95 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 5,1% em relação ao último dia útil de setembro.
No Brasil, ainda que o aumento nos preços do arábica tenha atraído uma parte dos vendedores ao mercado ao longo do mês, os volumes negociados foram baixos.
E um dos motivos para esse cenário é o fato de que produtores já detêm uma menor quantidade de café nas mãos, devido ao alto volume de entregas realizadas até outubro e da menor produção neste ano.
Clima favorável
No campo, os ânimos de produtores melhoraram após as boas chuvas ocorridas no mês. Agentes consultados indicam que o clima favorável vem auxiliando na recuperação das plantas e no pegamento das flores em parte das lavouras.
No entanto, em outras regiões, problemas de pegamento foram relatados, especialmente nas praças mais severamente prejudicadas pelas geadas.
No geral, ainda é incerta a dimensão do impacto do clima desfavorável até setembro sobre a produção em 2022/23.