Preconceito ao idoso é o mais universal, pois ele afeta todos os indivíduos

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de outubro de 2019 às 19:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:54
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Campanha Orgulho Prateado da USP pretende combater o preconceito e suas consequências

A campanha Orgulho Prateado, feita pela USP Aberta à 3ª Idade e vinculada à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, busca diminuir o preconceito ao idoso. 

A ideia é evitar consequências como o aumento do risco de isolamento social, da depressão e da demência no idoso, além de uma redução da expectativa de vida de até 7,5 anos.

“Criamos a campanha Orgulho Prateado como uma simbologia em relação ao grisalho e idoso. Você tem que ter orgulho da idade que tem, porque isso representa o seu curso de vida”, afirma Egídio Dórea, membro da Comissão de Direitos Humanos da USP.

No Brasil, não há uma denominação formal para designar estereótipo e discriminação com base em idade, possibilitando o uso de termos como ageismo e idadismo. 

A definição, na verdade, surgiu em 1969 por Albert Butler, um gerontólogo geriatra norte-americano. 

Esse preconceito é considerado o mais universal dos preconceitos, diferentemente do racismo e sexismo, pois pode afetar todos os indivíduos. 

Para Dórea, o essencial é aceitar a diversidade do ser humano: “uma sociedade diversa é uma sociedade mais igualitária, com qualidade de vida. Quando beneficia o idoso, aquele bem será propício ao idoso e jovem”.

As atividades da campanha Orgulho Prateado acontecem de 28 de outubro a 1º de novembro, localizadas em entidades parceiras. 

Todos os dias haverá atividades esportivas na USP pela manhã, no Centro de Práticas Esportivas (Cepê) e na Raia. 

No dia 30, acontece o Simpósio sobre Ageismo e Direitos Humanos, no Centro Universitário Maria Antonia. 

No dia 31, ocorre o Simpósio sobre Orgulho Prateado – Rompendo Estereótipos, na Unibes Cultural.


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