Preço do etanol chega a variar 46% na Região Sudeste, revela pesquisa

  • Entre linhas
  • Publicado em 29 de agosto de 2019 às 16:38
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:46
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Em julho, gasolina também apresentou diferença de 17% entre os Estados; no Rio de Janeiro foi o mais caro

O preço dos combustíveis voltou a subir nos postos da Região Sudeste, revela o levantamento de julho do Índice de Preços Ticket Log (IPTL). A gasolina e o etanol avançaram em média 1%, comercializados a R$ 4,584 e R$ 2,984, respectivamente. A região também lidera o ranking das maiores variações locais de preços, com uma diferença de valores entre os Estados que chega a 46% para o etanol e a 17% para a gasolina.

O estudo também revela que o Sudeste apresenta o menor valor médio para o etanol (R$ 2,984) de todo o País. Em São Paulo, está o menor preço de todo o território nacional do litro do combustível, vendido a R$ 2,584. Já na contramão, o Rio de Janeiro divide com o Acre a média mais cara para o litro da gasolina, vendido a R$ 4,888. “A variação entre os Estados permanece em alta, principalmente para o etanol, pois é nessa região que o preço do combustível mais varia. Ainda assim, os motoristas do Sudeste chegam a pagar 24% a menos pelo combustível, quando comparado ao Norte”, destaca o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).

No recorte por Estado, o Rio de Janeiro, mesmo com a baixa, continua a concentrar as maiores médias do etanol e da gasolina, com o litro vendido a R$ 3,763 e R$ 4,886, respectivamente. Por lá, o GNV foi o mais barato, R$ 3,122, ante os R$ 3,596 dos postos de Minas Gerais. Já São Paulo lidera o ranking dos combustíveis mais baratos, com a gasolina comercializada a R$ 4,176; o etanol, a R$ 2,584; e o diesel, a R$ 3,449.

Os motoristas do Espírito Santo pagaram pelo diesel comum e diesel S-10 mais caros da região, com o preço médio de R$ 3,635 e R$ 3,755, respectivamente.

No contexto nacional, com exceção do diesel comum, foi mais um período de baixa nos postos de todo o País. Em julho, o combustível aumentou 0,5%, com o litro vendido a R$ 3,749. “O reajuste anunciado pela Petrobrás no fim do mês deve começar a se refletir nas bombas em agosto. Dessa forma, temos a previsão de mais um avanço no litro do diesel, bem como para os outros combustíveis, no próximo período”, completa Hubau.

A gasolina ficou 2% mais barata, com média de R$ 4,544. Já o etanol (R$ 3,535), com o recuo de 2,2%, destaca-se pela variação de preços, que chega a 24%, quando se compara a média da Região Sudeste (R$ 2,984) com a da Região Norte (R$ 3,927). O GNV recuou 0,14%, comercializado a R$ 3,336, ante os R$ 3,341 do mês anterior.

Capitais – São Paulo e Rio de Janeiro

O levantamento de julho revela que a zona sul do Rio permanece com os preços mais elevados da cidade. A gasolina, por exemplo, alcançou o preço médio de R$ 5,064, ante os R$ 4,859 da zona norte.

Na capital paulista, os motoristas que abasteceram com gasolina nos postos da zona norte, chegaram a pagar 3% mais barato pelo combustível, na comparação com as médias da zona oeste, onde o litro foi comercializado a R$ 4,204. Já a zona leste concentra o menor preço médio do etanol, vendido a R$ 2,545, ante os R$ 2,643 dos postos do Centro. O levantamento ainda apresenta o preço médio dos combustíveis no Grande ABC: R$ 4,17 para a gasolina; R$ 2,63 para o etanol; e R$ 3,268 para o GNV (o maior preço médio no comparativo com as outras regiões paulistas).

O IPTL é um índice mensal de preços de combustíveis levantados com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Log, que traz grande índice de acerto, devido à quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com a média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com 25 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

Veja o comparativo por região:

Veja o comparativo por Estado:

Veja o comparativo do Rio de Janeiro:

Veja o comparativo de São Paulo:


+ Economia