Mesmo na crise, preço da cesta básica sobe em oito regiões, afirma Dieese

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de junho de 2020 às 20:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:48
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Pesquisa de preços misturou coleta presencial com coleta por telefone. Veja diferença entre as cidades

A cesta de produtos básicos consumidos pela população no Brasil ficou mais cara em oito capitais e mais barata em nove localidades, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). 

Após ter suspendido o levantamento em 18 de março, por causa da pandemia, o órgão retomou a coleta à distância, por meio de telefone, e-mail e aplicativos de entrega.

Na capital paulista, onde a pesquisa foi feita presencialmente, a cesta básica custava R$ 556,36 em maio, sofrendo pouca variação em relação a abril (0,02%). No ano, o conjunto de preços de alimentos aumentou 9,84%, e, em 12 meses, 9,72%.

Além de São Paulo,  a cesta básica ficou mais cara em maio ante abril no Rio de Janeiro (R$ 558,81, alta de 2,66%), em Curitiba (R$ 531,27; 3,92%); Florianópolis (R$ 524,07; 0,05%), Goiânia (R$ 505,99; 2,59%); Belém (R$ 453,36; 4,42%), João Pessoa (R$ 440,25; 0,53%) e Natal (R$ 429,57; 0,30%).

Em Aracaju a cesta básica de alimentos custou R$ 400,15 em maio (-0,30%), ocupando a capital onde se registrou o menor preço.

Mínimo de R$ 4.694

O Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser de R$ 4.694,57 no quinto mês de 2020, ou seja, 4,49 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045.  


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