compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Um estudo de neuroimagem revelou que o cérebro libera estímulos de recompensa ao ouvirmos histórias sobre outros
Embora a palavra “fofoca” carregue um ar negativo, a ciência mostra que o ato de falar sobre quem não está presente faz parte da nossa forma de se conectar, entender o mundo ao redor e até reforçar regras sociais.
Em média, passamos cerca de 52 minutos diários compartilhando histórias sobre outras pessoas. Porém, apenas 15% dessas conversas têm tom negativo ou malicioso. O restante são trocas neutras de informação (“Sabia que o João mudou de emprego?”) ou até comentários positivos (“Você viu como a Ana se destacou na apresentação?”).
Esse hábito pode ser uma herança evolutiva. Nossos ancestrais primatas fortaleciam laços sociais através da catação mútua, aquele ritual de remover pulgas e parasitas do pelo um do outro. Nós, humanos modernos, substituímos esse contato físico pela conversa fiada – uma forma igualmente eficaz de criar vínculos.
Reação física
E não é só sobre conexão: o corpo também reage fisicamente à fofoca. Um estudo de neuroimagem revelou que o cérebro libera estímulos de recompensa ao ouvirmos histórias sobre outros, especialmente quando são sobre celebridades. O efeito é semelhante ao de um pequeno prazer, como saborear chocolate.
Mais surpreendente ainda: quando compartilhamos informações sobre comportamentos injustos ou antiéticos de outras pessoas, nosso batimento cardíaco tende a diminuir. Este fenômeno funciona como um mecanismo natural de regulação emocional, ou simplesmente uma válvula de escape, reduzindo o estresse acumulado.
Segundo notícia do ZatNews, fofocar tem função moral importante nas comunidades. Quando alguém age de forma egoísta ou antiética, compartilhar essa informação serve como alerta para o grupo.
°C 
