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Voz da mãe pode servir como uma espécie de analgésico para os bebês e, assim, reduzir significativamente as dores em crianças prematuras
Falar ou cantar para o recém-nascido prematuro tem efeito similar a alguns medicamentos
Voz de mãe é poderosa! Um estudo da Universidade de Gênova, na Itália, mostrou que ouvir a voz da mãe pode servir como uma espécie de analgésico para os bebês e, assim, reduzir significativamente as dores em crianças prematuras.
Segundo pesquisadores, atos simples como falar ou cantar para o recém-nascido, tem efeito similar a alguns fármacos.
A pesquisa foi desenvolvida na intenção de entender que substâncias poderiam substituir os medicamentos que, em quase todos os casos, não são recomendados para bebês que nascem prematuramente.
Estudos
Os analgésicos podem interferir no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê e, por esse motivo, os pesquisadores iniciaram uma busca para substituir o medicamento.
Para chegar aos resultados, o grupo acompanhou bebês do Hospital Parini, que nasceram antes da 37ª semana de gestação.
Os pesquisadores notaram que os níveis de dor do bebê caiam de 4,5 para 3,8 quando as mães cantavam e para 3 quando elas conversavam com os recém-nascidos.
Além disso, percebeu-se também que os níveis de ocitocina, um dos hormônios da felicidade, também aumentavam com a presença e a voz das mães.
“Acreditamos que o nosso estudo seja um ponto de partida para novas investigações sobre o papel das vocalizações maternas como fator de proteção do prematuro contra os efeitos da dor e da separação durante a internação na UTIN”, concluiu o estudo.
A pesquisa está publicada no periódico IFL Science.
*Com informações de Pais & Filhos