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Para transações por celular e computador que não estejam cadastrado, o limite agora é baixo – R$ 200 por operação e R$ 1.000 no dia
A partir desta sexta-feira, dia 1º de novembro, o Pix terá novos mecanismos de segurança de transferências aprimorados.
Entre as mudanças destaca-se o combate a golpes e fraudes, valor diário de envio, atualização no regulamento do Pix para as instituições financeiras, Pix automático no ano que vem, entre outras ações.
Raul Sena, educador financeiro e fundador da AUVP Capital, consultoria de investimentos, explica algumas das mudanças:
Explicações
1. O Banco Central estabeleceu novas regras para o Pix a partir do dia 1º de novembro. De que maneira essas novas regras evitam fraudes e golpes, beneficiando os usuários?
A nova regra é simples: para transações via celular ou computador que o banco não conheça (ou seja, que o aparelho não esteja cadastrado), o limite agora é bem mais baixo – R$ 200 por operação e R$ 1.000 no dia.
Com isso, fica mais difícil pra um golpista pegar o seu celular e, mesmo que ele consiga acessar sua conta, movimentar valores altos. E com essa trava, o banco ganha tempo para reverter as operações e devolver a grana pra quem foi vítima. Isso dá mais segurança pro cliente do banco.
2. Como as instituições financeiras deverão se adequar diante dessas novas regras?
Os bancos vão precisar atuar mais ativamente contra os golpistas. Isso quer dizer que eles vão precisar melhorar o sistema de identificação de transações estranhas – aquelas que saem do padrão do cliente.
Além disso, vão colocar avisos nas plataformas para alertar sobre os riscos e golpes mais comuns, e fazer uma espécie de “checagem” a cada seis meses pra ver se alguém está com a ficha suja no Banco Central. Dessa forma, quem já usou uma conta pra dar golpe pode ser identificado mais rápido.
3. O pix automático deve ser lançado só ano que vem, mas algumas instituições já devem implementar essa nova atualização. Essa nova ferramenta do pix pode ser passível de fraude para os usuários?
O Pix Automático, que é tipo um débito automático, pode sim ter um algum risco, como qualquer ferramenta nova de pagamento. Mas, a ideia é que ele fique mais seguro.
Essa nova modalidade permite que o usuário autorize previamente algumas cobranças recorrentes via PIX, assim como já acontece no débito automático.
Uma dica é sempre ficar de olho nos lançamentos para manter tudo dentro do controle financeiro e evitar alguma surpresa indesejada!
4. Quais são as dicas essenciais para evitar cair no golpe do pix?
A regra de ouro é desconfiar sempre. Nunca passe dados pessoais ou de alguma conta via telefone, mensagem ou redes sociais. Se alguém te pedir pra fazer um Pix, confirma a história antes… liga pra pessoa.
Outra dica boa é cadastrar no banco os aparelhos que você usa e manter o limite de Pix mais baixo para situações normais. Assim, se precisar liberar um valor maior, você controla no app na hora e evita problemas.