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A chuva acontece entre 25 de fevereiro e 22 de março, atingindo o máximo no dia 13, quando são vistas até 10 “estrelas cadentes” por hora
A Gama Normídeos é uma chuva de meteoros cujo radiante está localizado em Norma, uma constelação do hemisfério sul do céu – um app de observação, como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView, pode ajudar a encontrá-la.
Essa chuva acontece sempre entre os dias 25 de fevereiro e 22 de março, atingindo a atividade máxima no dia 13, quando podem ser observados até 10 “estrelas cadentes” por hora.
Chuvas de meteoros acontecem todos os anos basicamente nos mesmos períodos, quando a Terra passa pela trilha de detritos deixados pela passagem de determinados corpos espaciais, normalmente cometas.
No caso da Gama Normídeos, o objeto cósmico que a origina é desconhecido dos astrônomos. Após esse evento, teremos mais quatro chuvas de meteoros no primeiro semestre e seis no segundo.
Conjunção
Há outro evento celeste aguardado para esta semana: a conjunção entre a Lua e Júpiter, finalizando a “turnê mensal” do nosso satélite natural pelos planetas do Sistema Solar.
Segundo o guia de observação In-The-Sky.org, nesta quarta-feira (13), Júpiter vai aparecer bem pertinho da Lua no céu. O momento de aproximação máxima será às 19h44 (todos os horários mencionados estão no fuso de Brasília). Já a conjunção propriamente dita, ocorre às 22h03.
Mas, qual é a diferença entre esses dois momentos?
De acordo com o guia de astronomia Starwalk Space, a separação mínima aparente entre dois corpos no céu é chamada de appulse.
Já o termo “conjunção”, embora também seja utilizado popularmente para representar uma aproximação aparente entre dois astros, tecnicamente, se configura apenas quando os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).
Nos céus de São Paulo, o par se tornará visível das 18h37 às 21h, de modo que apenas o appulse poderá ser observado, já que no momento da conjunção em si os astros estarão abaixo da linha do horizonte, portanto, inacessíveis.
A Lua estará em magnitude de -10.9, e a de Júpiter será de -2.1, ambos na constelação de Áries. Quanto mais brilhante um corpo parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
Segundo o portal Olhar Digital, a dupla não estará próxima o bastante para caber dentro do campo de visão de um telescópio, sendo visível a olho nu ou com um par de binóculos.