Pesquisa revela que eventos cancelados não vão impactar no varejo

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 24 de agosto de 2020 às 22:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:08
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Lojistas afirmam que ausência do Carnaval e Réveillon pode não impactar na queda das vendas

Esse é o momento ideal para que os lojistas comecem a planejar estratégias que atraiam consumidores para o segundo semestre e, assim, terem mais lucratividade

A CDL Franca – Câmara dos Dirigentes Lojistas – que integra as demais entidades do Estado de apoio a FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

Para 45% dos lojistas, o cancelamento dos eventos como Carnaval, GP do Brasil da Fórmula 1, Réveillon e a Marcha para Jesus, pode não impactar de maneira tão brusca na queda das vendas, pois esses eventos são considerados como datas bônus para o varejo.

Cerca de 40% dos empresários presumem que os setores de transporte, hospedagem e alimentação podem ser os mais afetados economicamente, devido a falta de concentração dos turistas. 

Outros 15% preveem aumento nas vendas em lojas virtuais, pois com menos pessoas circulando em lojas físicas nesses períodos, o e-commerce pode ter vendas mais significativas.

“Esse é o momento ideal para que os lojistas comecem a planejar estratégias que atraiam consumidores para o segundo semestre e, assim, terem mais lucratividade, devido a ausência dos eventos”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

Dados da pesquisa apontam ainda que 70% dos lojistas acreditam que os descontos e promoções, em datas como a Semana do Brasil, que acontece de 3 a 13 de setembro, Dia das Crianças, Black Friday e Natal, podem ser boas alternativas para aumentar as vendas. 

Outros 30% dos comerciantes supõem que é uma ótima oportunidade para as empresas que ainda não estão no online, entrarem no universo das lojas virtuais, pois tendem expandir seus negócios.

Auxílio emergencial​

Após a reabertura do comércio, 85% dos lojistas notaram um cenário positivo sobre as vendas, por conta da contribuição do auxílio emergencial de R$ 600,00, que colaborou para a retomada econômica, principalmente no setor varejista. 

Para 15% dos empresários, o benefício financeiro concedido pelo Governo Federal, não surtiu efeito nas vendas.

Oito em cada 10 lojistas acreditam que a continuação do pagamento do auxílio de R$ 600,00 será de grande ajuda para o comércio, 20% restantes acreditam ser indiferente para o varejo.

Além da CDL de Franca, participaram da pesquisa outras CDLs do Estado de São Paulo.


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