compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
A vida é cheia de imprevistos e, em um desses, é possível que você tenha algum grande gasto que não estava previsto
Hoje em dia, manter uma vida financeira organizada parece uma tarefa impossível.
Uma pesquisa realizada em parceira entre Anbima e o Datafolha mostra que, apesar de possuir um perfil cauteloso com gastos, mais de 60% dos brasileiros não gostam ou não tem o hábito de planejar os suas despesas.
A pesquisa mostra o quanto planejamento financeiro parece não fazer parte da cultura dos brasileiros, especialmente entre os mais jovens.
Planejamento financeiro
A organização financeira, no entanto, é essencial para que você consiga atingir o seu patrimônio e alcance seus objetivos, sejam eles de curto, médio ou longo prazo.
E quanto mais cedo você começar, melhor. É possível até mesmo se organizar para conseguir se aposentar mais cedo e com uma renda melhor, por exemplo.
Organização financeira é uma questão de criar certos hábitos. Nesse artigo nós separamos algumas dicas de economia financeira bem simples que vão te ajudar a organizar suas finanças, e que você pode colocar em prática hoje mesmo.
Dicas de economia financeira
1 – Pague suas dívidas.
Atrasar pagamentos e deixar dívidas acumuladas é um dos principais empecilhos para organizar suas finanças, uma vez que gera juros e outros tarifas que podem pesar muito lá para a frente.
É possível até chegar a um ponto em que todo o seu rendimento acabe destinado ao pagamento de juros e outras taxas recorrentes de suas dívidas.
Por isso, um primeiro passo, e talvez o mais importante, é listar todas as suas dívidas e, uma a uma, quitar todas elas.
Caso isso seja impossível (se você não tiver os recursos necessários para quitar todas as dívidas de uma vez), você pode tentar negociá-las, dividindo-as em parcelas que caibam no seu orçamento mensal.
2 – Saber exatamente quanto você ganha
Muitas pessoas consideram como ganho mensal o valor do seu salário, o que é um erro, uma vez que não leva em conta descontos de tributação, plano de saúde, benefícios e etc…
É importante então, antes de mais nada, que você tenha consciência do seu salário líquido, ou seja, quanto você recebe descontadas todas essas tarifas.
Tendo isso em mente, é possível saber quanto de fato você poderá gastar, guardar, e etc… Se você possui ganhos extras, como o aluguel de um imóvel, por exemplo, isso pode ser contabilizado como parte da sua renda.
Agora, se você recebeu dinheiro fora do pagamento normal, esse valor deverá ser contabilizado como ganho extra, podendo ser guardado ou investido.
3 – Saber o quanto você gasta
Depois de saber o quanto você ganha, agora chegou a hora de você enumerar os seus gastos. Em uma planilha, ou pedaço de papel, coloque todos os gastos fixos que você possui mensalmente (aluguel, transporte, internet), assim como aqueles que apresentam pequenas variações (água, luz, celular).
Feito isso, você poderá mudar o foco para as suas despesas extras como compras, passeios, refeições fora de casa e etc.
Você pode então elencar quais os seus maiores gastos e ver se não é possível reduzi-los, reduzindo o uso de táxis e aplicativos de transporte, por exemplo, diminuindo o número de refeições que você faz fora de casa, etc…
4 – Tenha uma reserva
A vida é cheia de imprevistos e, em um desses, é possível que você tenha algum grande gasto que não estava previsto. É o caso de emergências médicas, necessidade de uma mudança repentina de endereço, ou mesmo a perda de um emprego.
Por isso é muito importante que você mantenha uma reserva, assim, você não é pego desprevenido, não compromete seu patrimônio e não precisa recorrer a nenhum tipo de empréstimo.
Uma pesquisa realizada pela Anbima em 2017 mostra que mais de 52% dos brasileiros não possuem nenhum tipo de reserva de dinheiro, o que é um dado preocupante.
Especialistas indicam que você mantenha uma reserva capaz de cobrir ao menos seis dos seus gastos.
Guardando 10%
Essa reserva é construída aos poucos e de uma forma simples: guardando seu dinheiro. O ideal é que você consiga guardar ao menos 10% dos seus gastos.
Acha difícil? Então pode ser uma boa ideia dar um passo atrás e analisar novamente as suas despesas. Será que não há barrigas no seu orçamento que podem ser cortadas?
Agora que você botou ordem na casa, no quesito financeiro pelo menos, que tal umas dicas para planejar o que fazer com o seu dinheiro?