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O real desvalorizado e a alta das commodities agrícolas no mercado externo impulsionaram os preços ao produtor
O real desvalorizado e a alta das commodities agrícolas no mercado externo impulsionaram os preços ao produtor
O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela CropLife Brasil, fechou o primeiro trimestre em queda de 4,0 pontos em relação ao levantamento anterior.
Contudo, a análise apontou que o nível de confiança ainda está num patamar alto.
O índice atual é 17 pontos superior ao do primeiro trimestre do ano passado, quando ocorreu o início do impacto da Covid-19.
De acordo com a metodologia do estudo, resultados demonstram otimismo quando são superiores a 100 pontos, e pessimismo quando ficam abaixo dessa marca.
Roberto Betancourt, diretor titular do Departamento do Agronegócio da Fiesp, destaca que a maior parte das entrevistas para o índice foi realizada em março.
“Pegamos a fase do avanço no número de casos de Covid-19, o que levou à redução na atividade devido a lockdowns em várias regiões do país e as sucessivas revisões negativas nas estimativas para o crescimento do PIB em 2021”.
No período, foi possível observar um descolamento no otimismo dos produtores agropecuários e das indústrias.
O real desvalorizado e a alta das commodities agrícolas no mercado externo impulsionaram os preços ao produtor agropecuário no mercado interno.
As indústrias, por sua vez, enfrentaram pressões sobre os custos e viram crescer os sinais de descontrole da inflação – o que é sempre uma ameaça aos planos de investimento e, no caso das empresas de alimentos, ao consumo das famílias.