Pesquisa aponta que 4 em 10 varejistas esperam crescimento nas vendas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 20:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:13
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Cerca de 43% dos empresários acreditam que as vendas devem melhorar neste final de ano

Um estudo da Confederação Nacional
dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)
constatou que, na comparação com 2017, quatro em cada dez varejistas – 43% –
acreditam que as vendas devem melhorar neste final de ano; 32% que as vendas se
manterão no mesmo patamar e apenas 9% esperam um desempenho pior, uma queda de
12 pontos percentuais em relação a 2017. O número dos que não souberam
responder cresceu 15%.

As entidades revelaram também que 46%
dos entrevistados se preparam ou pretendem se preparar para as festas do final
de ano.

Por outro lado, 44% afirmam não ter
um plano especial para o seu comércio para o Natal e o Ano Novo. Dentre os que
farão algum investimento, as principais estratégias mencionadas são ampliação
do estoque (50%), diversificação de produtos e serviços (34%) e investimento na
infraestrutura da empresa (20%).

Os empresários que não pretendem
fazer alguma ação específica no período justificam que não enxergam necessidade
de investir, sobretudo por não ver aumento significativo na demanda (45%); 21%
alegam falta de dinheiro e 9% estão desanimados com o resultado das vendas este
ano.

De acordo com o SPC, a expectativa da
reação sobre a economia ainda não reflete na criação de novos postos de
trabalho no curto prazo. Apenas 20% dos comerciantes já contrataram ou
contratarão mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse
período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados.

A CNDL e o SPC explicam ainda que,
tradicionalmente, o varejo registra um crescimento nas vendas nesse período e
que, embora o cenário econômico ainda esteja pouco aquecido, o Natal é a data
mais importante para os setores de comércio e serviços, e por essa razão, os
empresários seguem animados.

A pesquisa ouviu 605 empresários e
gestores responsáveis pela contratação de mão de obra de empresas do comércio
varejista localizadas nas capitais e interior do país. A margem de erro é de 4
pontos percentuais e uma confiança de 95%.


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