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Dados da Administração Penitenciária mostram situação de alto risco na unidade
A ocupação da Penitenciária Estadual de Franca chega a um número que pode levar a qualquer momento a uma tragédia, caso ecloda em suas dependências, qualquer tipo de rebelião.
Submetidos à situação desumana decorrente de qualquer superlotação em unidades prisionais, como mostra a história, os presos ali encarcerados sobrevivem numa situação de degradação e desconforto, o que transforma a privação de liberdade dos já condenados, em uma privação de direitos básicos, como se o Estado estivesse se vingando dos erros que os detentos cometeram.
Segundo levantamento realizado pelo Jornal da Franca, no site da SAP – Secretaria de Administração Penitenciária, a unidade de Franca, que antes era CDP – Centro de Detenção Provisória e que foi transformada em Penitenciária, num presente de “grego” do ex-governador Geraldo Alckmin, a lotação é maior que o dobro da capacidade daquela unidade prisional.
A capacidade da Penitenciária de Franca é para 847 presos, mas a unidade abrigava, na segunda-feira (05/11) último levantamento da própria SAP, 1.967 presos (se fosse razoável ao menos o dobro de sua capacidade, ela deveria estar com 1.120 presos).
Franca se torna “fim de linha”
A situação absurda que se observa na Penitenciária de Franca, quando comparada com outras unidades do gênero no Interior do Estado, dá mostras que a cidade tem sido “castigada” pela falta de lideranças políticas que lutem para contornar tal estado de coisas.
A Penitenciária, de Araraquara, por exemplo, tem capacidade para 1.061 presos, mas sua população é até menor que isso, 1.025 detentos.
Outro exemplo: a Penitenciária de Ribeirão Preto que fica na Rodovia Abrão Assed tem capacidade para 108 presos e abrigava, nesta segunda-feira, dia 05, mesmo dia do levantamento feito na Penitenciária de Franca, 159 presos.
Por isso, não se entende a superlotação da Penitenciária de Franca.