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Entre os estados, a maior incidência de indenizações no primeiro semestre do ano está em Minas Gerais
De janeiro a junho deste ano, 46.343 indenizações do seguro DPVAT foram pagas a pedestres. O número representa 29% do total de benefícios concedidos no país.
De acordo com os dados da Seguradora Líder, administradora do seguro DPVAT, entre os casos, 79% dos pagamentos (36.472) foram para vítimas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Outros 4,6 mil foram por morte. Os pedestres são o segundo tipo de vítima que mais recebe o benefício por acidentes de trânsito, ficando atrás dos motoristas.
Além disso, a motocicleta foi responsável pela maioria das ocorrências que tiveram pedestres como vítimas (29.574). Já os automóveis correspondem a 28% (12.792). Quanto à faixa etária, o grupo mais atingido é o que tem entre 25 e 44 anos, com 42% do total de indenizações.
Entre os estados, a maior incidência de indenizações no primeiro semestre do ano está em Minas Gerais (5.045). Em seguida aparecem São Paulo (4.836), Mato Grosso (4.160) e Santa Catarina (2.980).
O DPVAT está mantido em 2020, pois a Medida Provisória — assinada pelo presidente Jair Bolsonaro em 11 de dezembro de 2019 e que extinguia o seguro a partir de 1º de janeiro de 2020 — foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O STF decidiu manter a redução do valor do DPVAT 2020, o que reduz a taxa em 68%. Os proprietários de veículos que efetuaram o pagamento do valor maior, estão sendo restituídos com a diferença, segundo a Seguradora Líder.
O DPVAT é um seguro obrigatório para mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito.
Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$13.500), invalidez permanente (de R$135 a R$13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$2.700).
A proteção é assegurada por um período de até três anos.