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Veja quais são os principais problemas no cuidado com as plantas em casa e aprenda a manter seu jardim saudável
A jardinagem caseira tem ganhado cada vez mais adeptos, saiba como evitar os principais erros – foto Shutterstock
Apesar de algumas pessoas ainda acreditarem que cultivar plantas é uma atividade que nem todos conseguem exercer, a jardinagem caseira é algo que tem cada vez mais conquistado corações e ganhado novos adeptos.
Além de ser um hobby para muitos, é uma prática que também pode ser muito prazerosa e trazer diversos benefícios para a rotina de quem se dedica. Porém, alguns erros podem prejudicar o crescimento das suas plantas.
Para te ajudar a ter um jardim verde e bonito, o engenheiro agrônomo Marcos Estevão Feliciano trouxe os erros mais comuns que costumam acontecer na jardinagem caseira e como evitá-los. Veja abaixo:
1. Substrato inadequado
Inicialmente, é necessário entender que há uma diferença entre terra e substrato. Apesar de ambos servir de base para plantar ou replantar as plantas em vaso, existem algumas particularidades que os diferenciam.
A terra comum pode ser retirada da natureza, porém dependendo de sua origem, pode trazer pragas ou doenças que podem influenciar o desenvolvimento das plantas.
Já o substrato é livre desses problemas, pois passa por um processo de compostagem, sendo considerado mais “limpo”.
Sobre a escolha do substrato, algumas plantas preferem que sejam mais aeradas e drenantes, outras que sejam mais úmidas e menos drenantes. A definição sempre deve levar em consideração a espécie que está sendo cultivada e suas necessidades.
2. Intensidade de luz
É de conhecimento de todos que a luz é um fator de extrema importância para as plantas. Principalmente por ser essencial no processo de fotossíntese, que produz a energia necessária para que a planta cresça e se desenvolva.
Além disso, a intensidade de luz que sua planta recebe também importa, pois tanto o excesso quanto a falta de luz podem prejudicar o seu cultivo, dependendo de qual seja a espécie, pois há plantas de sol pleno, meia sombra e sombra.
A luz solar direta pode queimar as folhas de algumas plantas, no caso das espécies que necessitam de luz indireta, por exemplo.
Por isso é importante entender qual a necessidade da que você cultiva, a quantidade de luz que é a mais adequada e por quantas horas no dia.
3. Quantidade de água
Algumas plantas sofrem com a falta, outras com o excesso. E para saber a quantidade ideal de água para ela, uma boa referência que pode servir como ponto de partida é entender a sua origem, qual era o habitat natural dela: um local mais seco ou mais úmido.
Vale também considerar outros fatores como: a quantidade de luz que a sua planta recebe, se ela se encontra em um local aberto ou fechado e até mesmo as estações do ano, que podem exigir adaptações, sendo necessário regar com uma frequência maior ou menor.
Além disso, é importante também lembrar que dependendo da fase que a planta se encontra, isso pode exigir que ela consuma mais água.
Mas atenção, se por um lado a falta de água pode prejudicar o desenvolvimento e até levar a planta à morte, em alguns casos o excesso de água também pode causar problemas como apodrecimento da raiz e o surgimento de fungos.
4. Porte da planta
Assim como nós, as plantas também são seres vivos e ao longo de sua vida vão se desenvolvendo e crescendo. E conforme isso vai acontecendo automaticamente elas vão precisar de mais espaço, o que exige que ela seja transplantada para vasos maiores.
A falta de espaço não só pode impedir que sua planta cresça de forma saudável, como em casos mais extremos também podem acabar levando à sua morte.
5. Mistura de espécies
Para quem gosta de cultivar plantas e tem várias espécies diferentes, muitas vezes é comum aproveitar o mesmo canteiro, jardineiras ou vasos para acomodar mais de uma espécie.
Essa é uma prática comum para quem gosta de cultivar temperos em casa e, por não dispor de muito espaço, os concentra em um mesmo local.
Não há problemas em manter o seu cultivo dessa forma, no entanto, é importante escolher plantas com necessidades semelhantes para evitar competição por cuidados e até a eliminação de uma pela outra.
Vale reforçar que em alguns casos inclusive, dependendo das plantas escolhidas, uma pode até complementar a outra e ambas se desenvolverem de forma saudável.
6. Adubação incorreta
Além de água e luz, que são essenciais para o cultivo de qualquer espécie, é muito importante saber que as nossas plantas também precisam se alimentar. É por meio da adubação que nós fornecemos todos os nutrientes que elas precisam.
Há diversos tipos de fertilizantes disponíveis no mercado e as diferenças deles vão desde o tipo de nutrientes que cada um oferece, até o formato e maneira de atuação dele.
Eles podem ser orgânicos, minerais, de formato farelado, granulado, líquido, de liberação lenta, sendo que a escolha do mais adequado também vai de acordo com cada espécie, a fase que a planta se encontra e suas necessidades naquele momento.
De modo geral, é recomendado pensar em adubar a planta pelo menos a cada 30 dias. Mas a frequência também vai variar de espécie para espécie, assim como também durante algumas estações.
Durante o verão e a primavera a necessidade de adubação costuma ser mais frequente e durante a fase de crescimento e/ou fase de floração, elas necessitam de mais nutrientes.
Do mesmo jeito que a falta de adubação pode prejudicá-las, o excesso também pode ser um problema.
Por isso, deve-se levar em consideração os tipos de nutrientes que o adubo utilizado oferece, pois sua planta pode ter algum problema pela quantidade excessiva de algum destes nutrientes.
*Informações Alto Astral