Parcerias: Pesquisadores da Unesp poderão atuar como embaixadores

  • Entre linhas
  • Publicado em 26 de fevereiro de 2020 às 13:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:25
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

A ideia é divulgar a Universidade para para dinamizar a diplomacia científica da Unesp

E​m função do Programa de Internacionalização da Unesp, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (CAPES PrInt Unesp), a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Propg) da Universidade decidiu estimular os professores a assumirem o papel de representante institucional no exterior, ou seja, um embaixador ou embaixadora da Unesp, quando realizam missões científicas em universidades estrangeiras.

É relevante que o nosso embaixador atue de forma dinâmica nas universidades as quais visitam e façam colaboração técnico-científica e cultural para mostrar às universidades internacionais o quão grande e ativa é a nossa Unesp”, diz o professor Marcos Macari, docente do câmpus Jaboticabal, membro do Grupo Gestor do Capes PrInt e ex-reitor da Unesp.

O Programa Capes-PrInt Unesp tem 70 docentes da instituição com bolsas para missões ou atuação como professores visitantes.

“Esse é o potencial que temos para divulgar a Unesp e o Capes PrInt no exterior por meio dos pesquisadores, como embaixadores da Universidade, para atrair mais e novos parceiros internacionais. O Embaixador da Unesp recebe suporte e instruções da Propg para atuar, e ainda pode envolver outros professores e alunos da Unesp que estiverem na mesma instituição no exterior. É uma maneira de aproveitar o fato de que estão fora do país para divulgar as fortalezas da Unesp”, explica Maurício Bacci, coordenador do Capes PrInt Unesp na pró-reitoria.

O coordenador do tema Materiais e Tecnologia do PrInt Unesp e membro do Programa de Pós-graduação Ciência e Tecnologia de Materiais da Unesp, câmpus Bauru, professor Carlos Roberto Grandini, acredita no potencial da ação embaixador Unesp para dinamizar a diplomacia científica da Unesp. 

Ele lembra do exemplo dele quando participou de um congresso internacional da área em que atua.

“A minha atuação é na área de materiais e, ao participar de uma reunião de organização da World Biomaterials Congress, no ano passado, apresentei aos membros de 12 sociedades de biomateriais do mundo o programa Print Unesp. A receptividade foi muito boa e tivemos o contato de vários interessados em estabelecer parcerias com nossos grupos de pesquisa”, afirma Grandini.

Estimular os professores da Unesp a desempenharem o papel de Embaixador da Universidade de forma estruturada fortalecerá a ação institucional da Unesp junto aos parceiros estrangeiros”, diz o assessor da Pró-Reitoria de Pesquisa (Prope) professor Paulo Noronha.

A Prope atua em conjunto neste esforço, dando suporte ao atendimento das chamadas de projetos em conjunto, submetidos às diferentes agências de fomento, sejam nacionais ou internacionais, além de auxiliar individualmente pesquisadores da Unesp para entrarem em contato com colegas estrangeiros interessados em colaborar, seja pelo Capes PrInt ou por agências de fomento britânicas ou europeias.

O primeiro pesquisador da Unesp a atuar como embaixador institucionalé a professora Juliana Junqueira, do curso de Odontologia do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp, câmpus São José dos Campos, que está na Universidade de Birmingham, Inglaterra, onde ficará por um período de seis meses, desenvolvendo pesquisa no Instituto de Microbiologia e Infecção da instituição britânica.

Nosso objetivo aqui, além da pesquisa, é divulgar o nome da Unesp, fazendo com que as pessoas conheçam todas as potencialidades da nossa Universidade e também as oportunidades que temos para se trabalhar em parceria com as instituições estrangeiras. Uma das atividades que estamos organizando é apresentação do programa Capes PrInt da Unesp para falar sobre as chamadas dos editais 2020 para que professores, alunos e pesquisadores interessados possam ter tempo para se organizar”, explicou a professora do Programa de Pós-graduação em Biopatologia Bucal da Unesp, em São José dos Campos.

“A Universidade de Birmingham participou como parceira estratégica da Universidade desde o início da confecção do Plano Estratégico Institucional de Internacionalização da Unesp. Por isso já temos com Birmingham uma sólida parceria em pesquisas nas áreas de saúde, em especial em odontologia. Nesse contexto, cabe mencionar também o grande esforço da ex-aluna da Unesp, a doutora Flávia Rodrigues, que hoje pertence ao quadro de funcionários da Universidade de Birmingham, onde atua para fomentar a parceria entre as duas universidades”, aponta Paulo Noronha.

O processo de internacionalização da Unesp vem sendo trabalhado de forma consistente nos últimos anos. A aprovação da proposta PrInt da Universidade, baseada no Plano Estratégico de Internacionalização, mostrou que a instituição está no caminho certo. Por isso, é importante que os professores atuem como embaixadores da Unesp e, ao mesmo tempo em que desenvolvem as pesquisas, mostrem as qualidades da Universidade e as diferentes possibilidades de colaboração que existem, para que cada vez mais a internacionalização se estabeleça como forma de aumentar a qualidade do que é produzido na Unesp”, comenta o assessor-chefe da Assessoria de Relações Externas (AREX) da Unesp, professor José Celso Freire Júnior.


+ Educação