Para evitar contágios, as​empresas devem agilizar a testagem em massa

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 31 de maio de 2020 às 17:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:47
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A adesão voluntária do setor privado pode ajudar a massificar aplicação de testes segundo protocolos de saúde

Em Franca algumas empresas do setor calçadista, bem como outras que mantém o controle sanitário sobre coronavírus, tem acompanhado as orientações da Vigilância Epidemiológica sobre os procedimentos corretos a serem dotados com os funcionários e público. 

Os protocolos para o setor foram estabelecidos pelo governo do Estado. A medida orienta gestores de empresas sobre prevenção e monitoramento das condições de saúde de funcionários, colaboradores e fornecedores e da segurança de clientes.

“Nesta fase de reabertura gradual da economia, o poder público pede e tem convicção de que terá o apoio da livre iniciativa na realização de testes em massa para ampliar a eficiência no enfrentamento da epidemia”, disse o governador João Doria. 

“O diagnóstico preciso é fundamental, como sempre destacam os cientistas e membros do comitê de saúde, para controlar e superar o coronavírus”, completou.  

De acordo com especialistas e epidemiologistas, a testagem em massa identifica os contaminados e com isso é possível interná-los ou colocá-los em tratamento domiciliar, evitando a transmissão do vírus.

Os protocolos foram articulados com a Vigilância em Saúde do Estado e orientam como as empresas vão aderir de forma voluntária à realização e periodicidade de testes. 

São diretrizes e ações recomendadas para prevenção, triagem, testagem e contenção de casos. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico apoiará as empresas nos contatos com a Secretaria de Saúde.

As empresas devem reforçar medidas de prevenção da doença divulgadas no Plano São Paulo, tais como distanciamento social, uso de máscaras, higiene das mãos, limpeza do ambiente de trabalho e afastamento de sintomáticos.

A secretária Patricia Ellen afirma que o trabalho de testagem é fundamental e estratégico.

“Que esse seja um trabalho pioneiro não só no Estado de São Paulo e no Brasil, mas no mundo, onde a iniciativa pública e privada se juntam para integrar essas informações e acelerar o trabalho de testagem massiva.”

Para triagem, a recomendação é que as empresas apliquem um questionário de monitoramento dos sintomas para identificar e isolem casos suspeitos. 

Na sequência, vem a fase de testagem, com orientações sobre tipo e função de testes, fluxo de operacionalização, encaminhamentos e notificação dos casos.

Por fim, o protocolo definiu a fase de contenção, com orientações sobre como comunicar resultados dos testes para funcionários e adoção de medidas de contenção em caso de testes positivos na empresa.

Os testes nas empresas complementam a estratégia do Governo de São Paulo para monitorar a pandemia e se somam a 3,3 milhões de testes que foram adquiridos pelo Estado.


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