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Uso de medicação contra a gripe sem conhecimento compromete o coração, já que pode elevar o risco de derrames e arritmias.
Sempre que o inverno chega, é comum observarmos o aumento dos casos de gripe e resfriados. Nesse cenário, muitos recorrem aos antigripais sem prescrição médica. Especialistas alertam para os riscos dessa prática: o uso inadequado pode trazer consequências sérias à saúde.
Diante disso, entidades como a Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC) têm destacado reiteradamente que o uso indiscriminado desses medicamentos afeta o coração, uma vez que substâncias presentes em alguns antigripais elevam a pressão arterial. Isso pode resultar em derrames e infartos.
Componentes perigosos
A fenilefrina, um descongestionante nasal, é um dos principais componentes perigosos entre os comuns em fórmulas de antigripais. O uso de substâncias como essa pode agravar a saúde de idosos, crianças e hipertensos. Pacientes com gastrite ou úlcera também devem evitar seu consumo.
Falando apenas de fármacos, alternativas mais seguras que a fenilefrina incluem paracetamol e anti-histamínicos. Por outro lado, medicamentos fitoterápicos podem ser opções ainda melhores.
Recomenda-se cautela na automedicação. Uma dieta equilibrada e boa hidratação podem, em muitos casos, substituir a necessidade de medicamentos. Em caso de gripe, paracetamol e dipirona são indicados, mas sempre com orientação médica.
Experiências pessoais
Defensora de uma “automedicação cautelosa”, a secretária Marta Rosa Batista, citada em publicação do site do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRFMG), reflete a prática desaconselhável do uso de antigripais sem consulta médica, que é bastante comum.
Marta admite que sempre mantém analgésicos por perto, apesar de ter sofrido com efeitos colaterais no passado.
Por outro lado, Vagner de Souza Ramos, cabeleireiro citado no mesmo artigo, diz que prefere evitar antigripais sem consulta. Ele confia na orientação médica e nos cuidados naturais, como repouso e hidratação.
Eficácia questionável
A pneumologista Laura Belizario Lasmar, da UFMG, afirma, também em matéria do CRFMG, que os antigripais apenas aliviam sintomas, sem resolver a causa. Asmáticos, por exemplo, devem ter cuidado, pois tais medicamentos podem desencadear crises.
Segundo o portal Edital Concursos Brasil, a automedicação com antigripais, portanto, é um hábito arriscado. O cuidado com a saúde deve sempre incluir a orientação médica adequada para evitar complicações graves e garantir um tratamento eficaz.
Com informações do site oficial do CRFMG.