compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
O estudo também observou que em alguns casos os opostos até se atraiam, mas essas associações são muitas vezes fracas e incertas
Contrariando o ditado popular de que “os opostos se atraem”, um estudo mostrou que a maioria dos casais compartilham, na verdade, características semelhantes.
Para mais de 80% das características analisadas – desde opiniões públicas, ao consumo de drogas e à idade em que as pessoas tiveram relações sexuais pela primeira vez – os parceiros tinham semelhanças.
A autora do estudo publicado na revista Nature Human Behavior, Tanya Horwitz – estudante de doutorado na Universidade do Colorado Boulder, nos EUA – disse: “Pássaros da mesma pena são de fato mais propensos a voar juntos”.
O estudo
Embora as características físicas e traços de personalidade mudem entre os casais, existe uma tendência de pessoas com interesses e valores parecidos se unirem.
Foram analisadas pesquisas anteriores sobre o assunto. No total, foram revisados 199 estudos, sendo o mais antigo de 1903.
A pesquisa examinou 133 características em quase 80 mil casais heterossexuais, como opiniões políticas e religiosas, níveis de educação e algumas medidas de QI.
Como casais do mesmo sexo podem ter comportamentos diferentes, os cientistas investigariam de forma separada.
Algumas diferenças…
Questões como altura, peso, problemas médicos e traços de personalidade variaram entre os casais. Os extrovertidos, por exemplo, demonstraram uma propensão a ser parceiros tanto de extrovertidos, quanto de introvertidos.
O estudo também observou que em alguns casos os opostos até se atraiam, mas essas associações são muitas vezes fracas e incertas.
Encontrando a tampa da panela
Relacionamentos baseados em pontos comuns podem se formar quando as pessoas crescem na mesma área, têm o mesmo grupo de amigos ou passam muito tempo juntas.
E isso pode acontecer mesmo sem as pessoas perceberem.
Às vezes, existem “mecanismos nos bastidores” que influenciam nossas escolhas sem que estejamos totalmente cientes disso, explicou Horwitz.
Isso pode afetar como serão as próximas gerações
Por exemplo, se pessoas altas se relacionam com outras altas e pessoas baixas com outras baixas, os filhos podem puxar para os extremos da altura. Isso também vale para outros hábitos e características.
Segundo o portal Só Notícia Boa, alguns estudos mostram que as pessoas estão escolhendo parceiros com base na educação, o que pode aumentar as diferenças sociais.