compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Confira mais detalhes da notícia divulgada ontem pelo Jornal da Franca sobre o assunto
Uma ação conjunta envolvendo a Policia Federal e Polícia Militar Ambiental nesta terça-feira (11) reuniu cerca de 200 policiais para o cumprimento de cinco mandados de prisão temporária de um total de onze e 23 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal em Barretos (SP) contra infratores por crime ambiental de pesca predatória. Seis investigados ainda são procurados.
A Operação intitulada Rio Grande foi deflagrada para desarticular grupos criminosos que praticavam a pesca predatória nas cidades de Colômbia (SP) e Planura (MG).
O inquérito policial teve início a partir do recebimento de informações de que grupos criminosos organizados financiariam pescadores mediante o fornecimento de combustível, embarcações, motores de popa, redes, tarrafas e petrechos de pescas proibidos, tudo para a realização da atividade predatória no trecho compreendido entre a Ponte Gumercindo Penteado e a Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia, dando causa a grande dano ambiental.
Durante as investigações ficou demonstrado que os envolvidos pescavam, preferencialmente, nas proximidades da barragem da usina hidrelétrica, local proibido para a prática da pesca e em que há grande concentração de peixes, principalmente na época da piracema.
Os investigados responderão, nas medidas de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, pesca ilegal e comércio ilegal de pescados.
Segundo o Sargento Biagi, peixarias financiavam a pesca ilegal e a quadrilha contava até mesmo com olheiros, que alertavam os criminosos sobre a aproximação da polícia.
“A cidade é muito pequena e qualquer movimentação da polícia era facilmente observada pelos olheiros. Eles pescavam à noite para dificultar o trabalho de fiscalização. Normalmente, vinham duas ou mais embarcações, o que facilitava a fuga deles.”
De acordo com o major da PM Ambiental Olivaldi Azevedo, a quantidade de redes apreendida estendida daria para ligar as cidades que fazem a divisa na região. Também foram lavrados 37 autos de infração no valor de R$ 30 mil.
Números finais da operação:
- 37 autos de infração lavrados pela Polícia Militar Ambiental
- 50 km de redes de pesca
- 112 tarrafas
- 1 tonelada e trezentos quilos de peixes
- 10 embarcações
- 12 motores de popa
- 460 munições de calibre .22 e uma espingarda calibre 12.
Os presos foram levados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) e ficarão à disposição da Justiça. Segundo a PF, a carne será doada ao Hospital de Câncer de Barretos (SP).
(www.pescamadora.com.br)