O que é Li-Fi? Conheça tecnologia que pode revolucionar a internet

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 1 de setembro de 2024 às 22:00
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Tecnologia li-fi oferece uma velocidade até cem vezes mais rápida do que o Wi-Fi convencional; previsão é que seja lançada no mercado nos próximos dois anos

Nova tecnologia é a promessa de uma internet mais rápida e segura – foto Freepik

 

O Li-Fi (Light Fidelity) é a nova promessa para uma internet mais rápida e segura — oferecendo uma velocidade em até cem vezes mais velozes do que o Wi-Fi convencional que temos em casa.

Os dados dessa ferramenta são transmitidos por pulsos de luzes de LED, sendo eficaz até em ambientes onde a interferência eletromagnética costuma ser uma preocupação — como hospitais ou aviões.

A frequência da banda do Li-Fi chega a 200.000 GHz, enquanto o máximo do Wi-Fi é de 5 GHz.

O Li-Fi foi criado pelo físico alemão Harald Haas, professor e diretor do Li-Fi Research and Development Centre da Universidade de Edimburgo, que pesquisa o tema desde o início dos anos 2000.

O site oficial do produto compara a tecnologia com “um código Morse avançado e em alta velocidade”.

A internet sem fio precisa apenas de uma fonte de luz com um chip para transmitir um sinal por meio de ondas de luz imperceptíveis ao olho humano, mas carregadas de informações.

Além do benefício da alta velocidade, o Li-Fi garante uma segurança avançada por não conseguir atravessar paredes — limitando o acesso aos ambientes da área iluminada.

“A segurança é outra vantagem fundamental do Li-Fi porque os sinais são confinados à área iluminada pela fonte de luz e não podem penetrar paredes. O risco de acesso não autorizado é bastante reduzido”, disse um porta-voz do The LiFi Group, pioneiro na comercialização da tecnologia, ao site Cnet.

A projeção do grupo é que o Li-Fi seja lançado no mercado convencional nos próximos dois anos.

Ele já está sendo testado em luminárias de LED em escritórios ao redor do mundo e o planejamento para integrá-lo em aeronaves comerciais está sendo feito.

*Informações CNN


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