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Estética é uma palavra de origem grega – aisthetiké, que significa “aquele que nota, que percebe” e é usada em filosofia, medicina, na arte, na moda e em outras áreas.
Na Filosofia é o ramo que estuda os sentimentos que a percepção do belo e do feio despertam dentro de cada indivíduo.
Ao longo dos séculos os filósofos foram concebendo e mudando conceitos a respeito da estética, cujo olhar sempre foi mais voltado para as artes e a natureza e indiretamente para a beleza humana.
Para Hegel, filósofo alemão, a percepção muda de acordo com a época em que se vive e não é definida em um só conceito.O que é feio agora pode ser belo amanhã e vice-versa. A história confirma os argumentos. Na idade média, por exemplo, a aparência não era importante, por ser considerada pecaminosa. O foco eram as características morais. Bela era a mulher devota e de alma pura, casta, com lábios pequenos, cabelos louros e angelicais. Já os homens, tinham que ter força e poder.
No renascimento a gordura entrava como “ideal de beleza” e representava o poder aquisitivo para comprar comida, de modo que ter braços e quadris avantajados, cabelos longos e barriga grande era sinal de saúde e riqueza. No Romantismo foi o contrário, o bonito era ser triste, pálido e doente. Quanto mais olheiras e fragilidade, pele branca e cabelos despenteados, melhor. Os homens deviam ser boêmios, poetas.
Para o filósofo alemão Immanuel Kant apesar de a beleza ser definida individualmente existem “conceitos universais” que todos nós usamos ao julgar algo.
Atualmente podemos dizer que o padrão de beleza não pode realmente ser universal pois cada povo tem o seu tipo ideal, que mesmo dentro de uma população varia de acordo com a época, os costumes, as tradições. Cada pessoa carrega no seu interior uma vivência e uma cultura que a faz gostar e ver as coisas de maneiras diferentes, o que é muito bom pois, o que seria do verde se todos gostassem do amarelo?