Número de divórcios judiciais no país cai 17,5% em 2020, o primeiro ano da pandemia

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 21 de fevereiro de 2022 às 10:00
  • Modificado em 21 de fevereiro de 2022 às 10:28
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Fechamento dos cartórios em alguns meses do ano e restrições impostas pela Covid-19 ajudaram a segurar os casamentos

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou as Estatísticas do Registro Civil — Divórcios 2020. Os dados mostram que o primeiro ano da pandemia de Covid-19 no Brasil, com cartórios fechados por alguns meses e confinamento de boa parte da população, ajudou a manter vários casamentos.

Segundo uma publicação do Notícias.R7, de 2019 para 2020, caiu 13,6%, passando de 383.286 para 331.185, o número de divórcios judiciais ou extrajudiciais (que não passaram pelos tribunais) registrados no país.

Os dados divulgados mostram ainda que a diferença de mais de 52 mil casos entre 2019 e 2020 vem toda da opção pelo divórcio judicial, com queda de 17,5% em um ano. O término extrajudicial teve ligeiro aumento: 908 a mais.

O levantamento, que leva em conta dados oficiais, mostrou ainda que a idade média na qual as mulheres se separam é de 40 anos, três a menos que a dos homens.

Em novembro de 2021, o IBGE já havia divulgado que o número de casamentos em 2020 (757.179) teve queda recorde de 26,1%. No período mais grave da pandemia, entre abril e junho daquele ano, houve 55,2% menos matrimônios do que o verificado no mesmo período de 2019.


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