compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
BEM minimizou as demissões em 2020 e foi um dos principais motivos para a criação de empregos formais mesmo em meio à uma recessão econômica
Programa BEM minimizou demissões em 2020
Com expectativa para ser renovado nas próximas semanas, o programa de proteção de manutenção e renda (BEM) custará cerca de R$ 10 bilhões aos cofres públicos.
A expectativa é que a nova rodada de acordos para redução de jornada e salário e/ou suspensão de contratos atinja 4 milhões de trabalhadores.
As informações são do secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
Segundo ele, a reedição do programa deve ser lançada nos próximos dias, após definido o prazo de vigência e demais detalhes que ainda estão sendo avaliadas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, junto ao Ministro da Economia, Paulo Guedes.
“O programa tende a ser exatamente igual ao do ano passado. O primeiro motivo é que o programa funcionou muito bem, então não queremos mexer. Também já temos sistema desenvolvido para esse programa e os empresários e empregados já se habituaram ao programa”, comentou.
Bianco ainda esclareceu que a demora para a renovação do programa se é em razão da avaliação de “vários” pontos fiscais.
“Temos uma questão fiscal a ser avaliada, temos um orçamento recém votado, temos as questões relativas ao Teto e meta fiscal”, observou.
Ainda de acordo com o secretário, o governo está ponderando a utilização de crédito extraordinário para o programa.
O recursos permitiria que as despesas com o programa não ficassem submetidas à regras fiscais, como o Teto de Gastos.
Na avaliação da equipe econômica, o BEM minimizou as demissões em 2020 e foi um dos principais motivos para a criação de empregos formais mesmo em meio à uma recessão econômica.
Segundo o ministro da Economia, 11 milhões de empregos foram preservados por conta do programa no ano passado.
*Informações CNN