Norte-americana promete muito trabalho à frente da Seleção Brasileira de Basquete

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 6 de janeiro de 2025 às 13:00
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Treinadora tem experiência na WNBA e traz experiência ao selecionado brasileiro

Pokey Chatman é a nova técnica da Seleção Brasileira feminina de basquete. A americana de 55 anos, com 14 anos ininterruptos na WNBA, chega para assumir a frente do projeto de renovação do Brasil, que busca também uma vaga na Olimpíada de Los Angeles 2028. Pokey terá como assistentes Léo Figueiró e Bruna Rodrigues.

O que você pode falar dessa jornada até chegar ao comando da Seleção Brasileira feminina?

Primeiramente, estou honrada por ter sido escolhida para liderar a Seleção Brasileira durante este próximo Ciclo Olímpico. Começaremos a trabalhar imediatamente em nosso processo de retorno ao cenário mundial do basquete feminino.

Qual é a sua expectativa para o trabalho?

Minhas expectativas são reunir o melhor grupo de jogadoras, junto com a equipe, e começar nossa preparação (passo a passo) para construir uma base sólida para atingir nossos objetivos.

Vamos sonhar: você imagina seus melhores sonhos com a Seleção neste ciclo?

Meu sonho é ajudar a restaurar o Basquete Feminino Brasileiro e nos tornarmos um dos países mais relevantes e referência do nosso jogo. Sim, é um processo, e abraçaremos cada aspecto com a atenção necessária aos detalhes. O objetivo é o sucesso em LA2028, no entanto, nossos olhos estão voltados para as próximas janelas de jogos (AmeriCup, Copa do Mundo, etc.) para garantir que nossa fundação esteja preparada pro objetivo final.

Temos uma nova geração talentosa de atletas, e também jogadoras mais experiência. O que acha desse mix?

Estou animada com nossa nova geração de jogadoras, pois elas aprenderão e crescerão junto com nossas veteranas mais experientes. Mais importante, muitos dos nossos jovens talentos estão jogando em grandes universidades D1 nos EUA e estarão expostas a competição de alto nível, ganhando significativa experiência e sem dúvida terão um grande impacto no grupo como todo.

O Brasil volta a ter uma técnica mulher para um ciclo olímpico após Maria Helena Cardoso no passado. O que isso significa para você?

Ser a segunda mulher na história a assumir o comando da Seleção Brasileira é algo que levo muito a sério. Representatividade importa, pois ajuda muito as jovens a navegar pela vida e consequentemente podendo impactar positivamente sua experiência geral no basquete.

Podemos brigar por LA 2028?

Sim, eu acredito 100% nessa possibilidade. Esse é o nosso objetivo final e entendemos o nível de comprometimento com o processo que será necessário. Com nosso pool de talentos disponível, juntamente com a experiente e altamente qualificada comissão técnica reunida, acredito sim que podemos (vamos) realizar esse sonho.

Fonte: Assessoria CBB


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