Na contramão da história, prefeito Gilson de Souza manda fechar 4 escolas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de dezembro de 2018 às 11:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:14
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Constatação de deterioração dos
prédios é mais uma agravante do
que uma justificava a ser aceita

As redes sociais amanheceram em ebulição nesta quarta-feira,12, com a notícia de que o prefeito Gilson de Souza iria fechar quatro escolas municipais de educação infantil.

Os pais das crianças que frequentam os estabelecimentos de ensino reagiram com muita revolta pelo fato da administração municipal ter deixado a situação chegar ao ponto de não ter volta.

Segundo as informações, as escolas “Professor Antonio Balduino Filho”, localizada no Jardim Planalto; Professora “Edejarme Malaquias Mendes”, no Jardim Dermínio’; “Professora Izanild Paludeto Silva”, na praça do Cubatão; e “Professora Suely Salomão”, no Jardim Brasilândia, não funcionarão a partir de 2019.

Tudo bem pensado, os alunos serão transferidos para outros estabelecimentos e os professores que perderam as aulas nesses estabelecimentos poderão escolher aulas em outras escolas.

Segundo o secretário de Educação, Edgar Ajax Filho, o que motivou o fechamento das escolas para 315 alunos foi o fato de que os prédios estão em péssimas condições, colocando em risco a integridade dos alunos.

A revolta nas redes sociais era ainda maior justamente por isso: a Prefeitura Municipal é a própria responsável pela conservação das escolas e, em dois anos de mandato tanto o prefeito como o secretário de Educação deixaram de resolver o problema.

Uma mãe de aluno explicou que o Secretário da Educação havia mencionado o fato de que os próprios professores haviam pedido a interdição dos prédios, mas perguntava: “Se o problema era conhecido, porque o secretário e o prefeito não planejaram com antecedência para fazer as reformas nas férias?”

Num tempo em que a educação é o principal meio de ascensão social, com intensos movimentos da sociedade complementando o esforço governamental de oferecer uma melhor educação aos jovens, Franca vai deixar registrado na história o descaso com que trata o ensino infantil, base fundamental para jovens com conhecimento.

É mais um item negativo no governo do prefeito Gilson de Souza, para desagrado de uma população que deu a ele um voto de confiança, colocando-o no posto de administrador da cidade.

Porém, a exemplo do que acontece em todas as demais áreas, a educação é mais uma a sofrer o descompasso administrativo e a falta de iniciativa para projetar Franca como uma cidade melhor no futuro.


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