Mutirão para renegociar dívidas do ‘Minha Casa, Minha Vida’ será em 2021

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 25 de agosto de 2020 às 14:54
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:09
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Mutirão deve ocorrer após o fim das restrições da pandemia, informou o ministro Rogério Marinho

Rogério Marinho: intenção é 'dar tranquilidade a suas famílias de que não vão ter suas residências tomadas'

A pandemia de covid-19 causada pelo novo coronavírus causou uma série de transtornos, principalmente as classes de menor poder aquisitivo.

No período de cinco meses, milhões de trabalhadores perderam o emprego e, caso não houvesse o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) a situação estaria bem pior.

Precisando optar por despesas a favor da subsistência (alimentação e contas de consumo), uma grande parcela dos que adquiriram suas moradias pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” abandonaram o pagamento das prestações do imóvel e se tornaram inadimplentes.

Estes, que hoje estão integrando uma grande massa de desempregados e que vivem próximo à linha de pobreza ou pobreza extrema, dependendo de doações de cestas básicas para se manter, serão os maiores beneficiados com a nova iniciativa do governo federal.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou nesta terça-feira (25) um mutirão para renegociar dívidas de parcelas atrasadas nos financiamentos habitacionais do “Minha Casa, Minha Vida”, programa que deverá ser rebatizado pelo governo como “Casa Verde e Amarela”.

De acordo com Marinho, o mutirão, que será feito em conjunto com a Caixa Econômica Federal, só vai ocorrer depois do fim das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus o que, na estimativa dele, deve ocorrer no primeiro trimestre de 2021.

“A partir do final da pandemia, vamos fazer um grande mutirão nacional para permitir a essas famílias refazer as suas obrigações para com a Caixa e dar tranquilidade a suas famílias de que não vão ter suas residências tomadas”, disse o Marinho.


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