Mutirão do Lixo Eletrônico arrecada mais de 40 toneladas de resíduos em Franca

  • Robson Leite
  • Publicado em 5 de outubro de 2024 às 18:00
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Ação contou com uma gincana entre as escolas da cidade para conscientizar os alunos sobre o descarte correto desses materiais 

O Magalu arrecadou cerca de 40 toneladas de lixo eletrônico em uma ação que mobilizou os moradores da cidade de Franca, São Paulo.

O Mutirão do Lixo Eletrônico Magalu, realizado em parceria com a Fundação Allan Kardec, recebeu em um único dia mais de sete toneladas de resíduos. O restante foi coletado em uma gincana com mais de 60 escolas da cidade para conscientizar os alunos sobre o descarte correto desses materiais.

“O Magalu sempre se preocupou com a gestão de resíduos e o mutirão foi o primeiro grande evento para impulsionar esse tema. Franca nos impressionou pela solidariedade e senso de comunidade ao se mobilizar para fazer o descarte correto do lixo eletrônico”, celebra Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade da companhia. “Com certeza teremos outros eventos como esse.”

As escolas participantes ganharam notebooks e tablets como prêmios de recompensa pelo esforço de arrecadação. Confira a lista das vencedoras:

Escolas municipais:

1º Lugar: EMEB Profª Christianne Dias de Oliveira – 2.340kg

2º Lugar: EMEB Frei Lauro de Carvalho Borges – 2.100kg

3º Lugar: EMEB Prof. Escritor Nelson dos Santos Damasceno – 1.100kg

Escolas estaduais:

1º Lugar: EE. Prof. Pedro Nunes Rocha – 2.380kg

2º Lugar: E. E. Prof.ª Lydia Rocha Alves – 1.950kg

3º Lugar: EE Profª Ana Maria Junqueira – 1.460kg

Particulares:

1º Lugar: Escola Pestalozzi – Unidade 2 – 2.320kg

2º Lugar: Colégio INFACAPE – 1.170kg

Entusiasmo

“Participar da gincana foi uma experiência incrível para nossa escola. Desde o início, a proposta foi recebida com grande entusiasmo pelos professores, já que as questões ambientais e de sustentabilidade são temas recorrentes em nossas discussões”, afirma Ana Catarina Bruxelas, diretora da EMEB Profª Christianne Dias de Oliveira.

Segundo ela, “esse engajamento rapidamente se estendeu aos alunos, que abraçaram a causa com empolgação e começaram a mobilizar suas famílias e amigos, trazendo resíduos eletrônicos de diversas fontes, como vizinhos e avós. Logo, o volume de doações ultrapassou nossas expectativas e os espaços disponíveis ficaram pequenos para receber tudo”.

“O que mais nos impressionou foi como esse movimento cresceu. Os alunos, cada vez mais envolvidos, passaram a divulgar a campanha nos comércios do bairro e nas redes sociais, ampliando ainda mais o impacto da ação. Foi uma verdadeira onda de conscientização que tomou conta de nossa comunidade. É difícil mensurar todos os ganhos que tivemos com essa mobilização, mas uma coisa é certa: o planeta agradece.”

Mão na massa no Pedrocão

O time do Magalu e da Fundação Allan Kardec montou um esquema de drive-thru no estacionamento do Ginásio Poliesportivo Pedro Morilla Fuentes, o Pedrocão, para receber qualquer objeto movido a energia elétrica, a pilha ou a bateria – eletrodomésticos, como geladeiras, fogões, máquinas de lavar, eletroportáteis e equipamentos de informática, como computadores, periféricos, celulares, tablets etc. Fios, cabos, pilhas e baterias também foram recolhidos para o descarte adequado.

A Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos (ABREE) foi a responsável pelo encaminhamento dos resíduos às empresas recicladoras parceiras.

Esses parceiros fazem a separação dos itens e dão destino adequado ambientalmente. Parte do volume arrecadado ficou sob responsabilidade da Fundação Allan Kardec, para projetos dedicados à reciclagem do lixo eletrônico.

Oficinas Inspiração

Desde 2018, a Fundação Allan Kardec desenvolve Oficinas Inspiração que promovem geração de emprego e renda para pessoas em tratamento na área de saúde mental, com dificuldades de inserção no mercado de trabalho formal.

O projeto contempla a Oficina de Reciclagem de Eletrônicos, em que aparelhos eletroeletrônicos doados pela comunidade e empresas são desmontados pelos oficineiros e as peças vendidas para reciclagem. A renda obtida é revertida integralmente para os participantes. O projeto é filantrópico, mantido pela instituição.

“O projeto, além de transformar o material em renda para os oficineiros da região, contribui para a redução de resíduos que poderiam acabar tendo uma destinação incorreta. Além do compromisso com a sustentabilidade, as pessoas beneficiadas pelo mutirão conseguem ter uma melhoria de suas condições de vida e reintegração social”, afirma Mario Arias Martinez, presidente da Fundação Allan Kardec.


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