Mutação europeia do coronavírus pode ser até seis vezes mais infectante

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 5 de julho de 2020 às 13:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:56
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Com a mutação, o vírus é seis vezes mais capaz de infectar, mas não aumenta a severidade da doença

Um estudo publicado na revista acadêmica Cell aponta que uma variedade do coronavírus concentrada inicialmente na Europa sofreu uma mutação e tornou-se a forma mais prevalente do vírus na pandemia global.

Segundo a publicação, a variante chamada G614 pode apresentar uma vantagem em relação à inicial, o que permite que ela seja até seis vezes mais capaz de infectar, mas não aumenta a severidade da doença.

O estudo foi elaborado por vários pesquisadores, de diferentes institutos, liderados por Bette Korber, do Laboratório Nacional Los Alamos, com o título “Tracking changes in SARS-CoV-2 Spike: evidence that D614G increases infectivity of the COVID-19 virus”.


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