Ministro da Educação defende o retorno imediato das aulas presenciais nas escolas

  • Marcia Souza
  • Publicado em 21 de julho de 2021 às 06:09
  • Modificado em 21 de julho de 2021 às 06:09
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Aulas estão sendo ministradas à distância desde o início da pandemia, há mais de um ano

Aulas estão sendo ministradas à distância desde o início da pandemia, há mais de um ano

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu ontem (20) o retorno dos estudantes às aulas presenciais nas escolas.

Ribeiro fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV e afirmou que a medida não pode ser mais adiada.

“Quero conclamá-los ao retorno às aulas presenciais. O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impactos negativos nesta e nas futuras gerações”, disse.

O ministro citou ainda que estudos de organismos internacionais mostram que o fechamento de escolas provoca consequências devastadoras para os alunos, como perda de aprendizagem, do progresso do conhecimento e o aumento do abandono escolar.

Cuidados necessários

Para o ministro, com os devidos cuidados, da para voltar. “Vários países retornaram às aulas presenciais ainda em 2020, quando sequer havia previsão de vacinação. O uso de álcool-gel, a utilização de máscaras e o distanciamento social são medidas que o mundo está utilizando com sucesso”, comentou.

Segundo o ministro, a decisão sobre o fechamento e abertura das escolas não é do governo federal e o retorno pode ser feito com restrições sanitárias nas instituições de ensino básico e superior.

O ministro disse que a pasta investiu mais de R$ 1,7 bilhão para o enfrentamento da covid-19 nas escolas públicas.

“O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial da aulas, caso contrário, eu já teria determinado”, afirmou.

Priorização

Ribeiro também disse que solicitou ao Ministério da Saúde a priorização de todos os profissionais da educação básica na vacinação contra a covid-19.


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