Ministério toma providências para evitar entrada da peste suína

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de setembro de 2018 às 14:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:01
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A peste suína clássica, conhecida como cólera dos porcos ou febre suína, foi erradicada no Brasil em 1984

Antes de embarcar nesta quarta-feira,
19 de setembro, para a Argentina, onde participará, em Buenos Aires, da 36ª
Reunião Ordinária do Conselho Agropecuário do Sul e de reuniões bilaterais, o
ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o governo toma todas as
providências para evitar o risco da entrada de peste suína clássica e da peste
suína africana no território brasileiro.

Em vídeo divulgado nas redes sociais,
Maggi disse que o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e
o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) estão
orientados a intensificar as vistorias de ingresso de alimentos por meio de
navios e aviões, assim como de partes de suínos e dos animais inteiros.

O ministro informou que as doenças
foram identificadas em regiões na China, Rússia, Leste Europeu, Japão e também
em parte da África

Mensagem

No vídeo, Blairo Maggi pede:
“Gostaria de pedir a você, produtor, que está viajando para o exterior ou
que tem parentes que viajem ao exterior, que tome o máximo cuidado de não
trazer comida neste momento”.

A peste suína clássica, conhecida
como cólera dos porcos ou febre suína, foi erradicada no Brasil em 1984, e o
país foi declarado área livre da doença.

A peste suína africana é uma doença
viral, não oferece risco à saúde humana, não sendo transmitida ao homem, mas
pode dizimar plantéis de suínos, sendo altamente infecciosa, o que exige o
sacrifício dos animais, conforme determina a Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE).

Os javalis também são atingidos. Não
existe vacina para a PSA. O vírus é resistente, permanecendo nas fezes dos
animais por até três meses e, em alimentos (produtos maturados), até nove
meses.


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