Millennials: nova geração não troca lâmpada sem ajuda, mostra estudo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de março de 2020 às 14:18
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:28
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87% dos nascidos entre 1981 e 1996 – não fazem atividades sem o apoio de colegas ou profissionais de reparos

Uma nova pesquisa aponta que os millennials  – adultos da geração Y, que nasceram entre os anos de 1981 e 1996 – não conseguem realizar atividades simples, como trocar lâmpadas ou consertar equipamentos, sem procurar ajuda no Google ou em outras ferramentas de busca.

O estudo, encomendado pela empresa de tecnologia Plusnet, envolveu 2 mil adultos de 25 a 34 anos de idade no Reino Unido. 

O levantamento indica que os millennials podem ficar até três semanas com lâmpadas queimadas antes de resolver o problema.

Três em cada dez millennials usam as redes sociais para procurar ajuda e 87% frequentemente buscam instruções no Google. 

Segundo a pesquisa, eles precisam de apoio porque não confiam em suas próprias habilidades ou acreditam que outra pessoa realizaria o trabalho de um jeito melhor. 

Menos de um quarto dos adultos do estudo classifica a própria capacidade como “boa” e um décimo afirmou que é “impaciente” para realizar atividades DIY. 

Além disso, 13% se consideram “ruins” para fazer tais tarefas, e 14% disseram que não possuem tempo para executá-las. 

Quando buscam orientações fora do universo on-line, dois quintos dos millennials pedem ajuda à figura paterna, enquanto 16% pedem conselhos aos irmãos ou à mãe. 

Mas nem todo mundo corre ao grupo familiar: 41% dos adultos contratam um profissional para fazer o trabalho necessário. 

No estudo, 15% dos millennials afirmaram que contratam um especialista com base na relação custo-benefício. E um quarto dos entrevistados decide contratar alguém de acordo com as avaliações disponíveis on-line. 

Apesar de apreensivos, alguns dos millennials parecem ser precavidos: 37% possuem o contato de um encanador para eventuais emergências e 42% têm um eletricista de confiança. Apenas 11% costumam contratar profissionais “às cegas”. 


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