Mesmo em queda, Franca e Ribeirão estão entre as que mais contratam em SP

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de novembro de 2019 às 01:16
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:03
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Indústria, comércio e administração pública são únicos setores em crescimento em Franca

Apesar de estarem entre as cinco cidades que mais abriram vagas de trabalho no estado de São Paulo, Franca e Ribeirão Preto registram estagnação ou mesmo queda na geração de empregos entre janeiro e outubro, reflexo da lenta recuperação econômica.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, Ribeirão registrou saldo de 4.171 postos de trabalho abertos em dez meses, contra 6.169 no mesmo período de 2018 – queda de 32%.

Com exceção do setor extrativo mineral, que apresentou recuperação no acumulado do ano, os demais seguem em desaceleração. Na indústria, por exemplo, o saldo de vagas passou de 344 para -9. Já na construção civil, foram 39 postos abertos este ano, contra 964 em 2018.

O setor de serviços continua sendo o que mais emprega em Ribeirão. Mesmo assim, a geração de emprego formal caiu 10,6%: o número de vagas parrou de 4.325 para 3.864. No comércio, o resultado é ainda pior: os 432 postos abertos representam queda de 40% em relação a 2018.

Em Franca, ainda de acordo com o Caged, o saldo de 5.096 vagas abertas no acumulado do ano representa melhora de só 0,98% no comparativo com o ano passado, quando 5.049 empregos foram gerados entre janeiro e outubro.

A indústria calçadista e o comércio são os setores que sustentam o resultado. O primeiro registrou alta de 44% no número de vagas abertas – passou de 2.444 para 3.506 – e o segundo cresceu 38% – o saldo de postos de trabalho era 489 no ano passado e hoje é de 678.

A administração pública também tem saldo de 120 vagas abertas até outubro, contra 33 postos fechados no mesmo período do ano passado, e contribui para o cenário em Franca.

Na outra ponta, agropecuária e serviços amargam retração no acumulado do ano. O saldo de empregos no campo até outubro foi de -63, ante seis postos abertos em 2018. Já o setor de serviços encolheu 63%: o número de vagas passou de 1.972 para 719 no comparativo.


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