compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
A possibilidade de criar o menor robô ambulante do mundo só foi possível graças ao uso de uma tecnologia leve e menos complexa
Menor robô ambulante do mundo tem apenas meio milímetro e poderá ser utilizado em procedimentos médicos (Foto: Northwestern University)
Imagina um assistente de apenas meio milímetro de largura, em formato de caranguejo, auxiliando médicos em cirurgias bem delicadas? Essa é a criação mais recente dos engenheiros da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram o menor robô ambulante do mundo, controlado remotamente!
Com aparência de um caranguejo minúsculo, o mini robô é capaz de chegar a locais “inacessíveis” e fazer coisas impressionantes na medicina e em outras áreas também. É o que conta uma matéria do portal Só Notícia Boa.
“Você pode imaginar esses robôs como agentes para reparar e montar pequenas estruturas ou máquinas na indústria, ou como assistentes cirúrgicos para limpar artérias entupidas, parar hemorragias internas ou eliminar tumores cancerígenos, tudo em procedimentos minimamente invasivos”, explica o professor de robótica John Rogers, autor principal do estudo.
E essa mesma tecnologia inovadora ainda pode ajudar no desenvolvimento de outros robôs microscópicos inteligentes, capazes de realizar tarefas complexas em espaços apertados ou de difícil acesso, como minas e escombros, ou até mesmo em cirurgias dentro do corpo humano.
Robô muda de forma
A possibilidade de criar o menor robô ambulante do mundo só foi possível graças ao uso de uma tecnologia leve e menos complexa do que as normalmente utilizadas.
Em vez de ser alimentado por um hardware complexo, sistemas hidráulicos ou eletricidade, esses robozinhos funcionam com a ajuda da resiliência elástica de seus corpos.
Para construí-los, os pesquisadores usaram um material com uma espécie de “memória” latente, capaz de deformar e voltar a forma original quando aquecido.
Tudo diferente
O mini robô possui um feixe de laser que é utilizado para esquentar rapidamente partes específicas do corpo dele, enquanto uma fina camada de vidro faz com que o local deformado volte ao seu estado inicial após o resfriamento.
À medida que o robô muda de uma fase para outra, o movimento de locomoção é criado. Esse mesmo laser também é utilizado para determinar qual a direção ele deve seguir.
Como essas estruturas são muito pequenas, a taxa de resfriamento é muito rápida, proporcionando uma boa velocidade de deslocamento.