MEC vai oferecer internet para universitários de federais; saiba como será

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 2 de julho de 2020 às 11:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:55
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Segundo a pasta, o número de estudantes que podem ser beneficiados está entre 450 mil e 1 milhão

O Ministério da Educação (MEC) anunciou na última quarta-feira (1º) medidas de acesso à internet para que estudantes de universidades e institutos federais possam acompanhar aulas a distância. 

O ministério firmou uma parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para oferecer internet gratuita para estudantes de famílias com renda per capita de até um e meio salário mínimo. 

Segundo a pasta, o número de estudantes que podem ser beneficiados está entre 450 mil e 1 milhão.

A expectativa é que a licitação para contratação da empresa de telefonia que fornecerá o acesso aconteça em 15 de julho. Confirmado o prazo, o acesso poderá ficar disponível em agosto. 

“É algo que pode ser plenamente tornado disponível no início do mês de agosto. Agora, vamos depender dos resultados e das configurações que estamos preparando com as empresas de telefonia móvel”, disse o diretor-geral da RNP, Nelson Simões.

Os estudantes terão acesso gratuito aos sites indicados pelas instituições, e poderão usar o pacote pessoal de dados para chegar até esses sites

Uma vez neles, o tráfego de dados não será cobrado. Caso o estudante não tenha um plano de dados, o ministério estuda uma forma de disponibilizar um chip para acesso à internet.

Segundo o secretário executivo da pasta, Antônio Paulo Vogel, a maior parte dos estudantes no perfil buscado pelo ministério está na Região Nordeste, sendo que 90% têm smartphones e outros aparelhos para acessar a internet. 

“O grande gargalo não é o equipamento, e sim o acesso à internet em si”, disse.

Para estudantes residentes em áreas rurais ou sem sinal de internet, a saída deve ser mesmo buscar um outro local para acompanhar as aulas que forem oferecidas a distância. 

“As pessoas que convivem nessas áreas terão que se deslocar para um centro mais urbano, para uso de redes wifi”, disse Simões. Ele espera, no entanto, que as empresas de telefonia que participarem da licitação tragam soluções para esses casos.


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