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Natural de Recife, em Pernambuco, Maciel teve extensa carreira política que culminou no Palácio do Jaburu durante o governo FHC
Marco Maciel morreu neste sábado, 12, de complicações pós-covid
Morreu neste sábado (12), aos 80 anos, o ex-vice-presidente da República Marco Maciel.
Segundo o genro do político, Joel Braga, Maciel morreu por complicações pós-Covid-19.
Braga disse à CNN que Maciel teve a doença em março, chegou a ter alta, mas voltou a ser hospitalizado e teve infecção generalizada. Ele também sofria de Alzheimer desde 2014.
O velório do ex-vice-presidente será no Salão Negro do Senado Federal, das 14h30 às 16h30 deste sábado, e o enterro, às 17h, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, de acordo com o familiar do político.
As cerimônias serão restritas a familiares. Ele deixa mulher e três filhos.
Natural de Recife, em Pernambuco, Marco Antônio de Oliveira Maciel estudou na Universidade Federal de Pernambuco, concluindo sua graduação em direito em 1963. Depois disso, teve extensa carreira política.
Foi deputado estadual e federal pelo seu estado, Presidente da Câmara, governador de Pernambuco, ministro da Educação e da Casa Civil, vice-presidente da República durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e senador.
Em nota assinada por ACM Neto, o Democratas, partido que Maciel ajudou a fundar, se despediu do advogado.
“Marco Maciel foi um dos mais importantes quadros do nosso partido. Com sua exemplar atuação na vida pública, escreveu uma história irretocável de dedicação ao nosso país.”
Outros políticos utilizaram o Twitter para lamentar a morte. “Lamento a morte do ex-vice-presidente do Brasil, Marco Maciel. Homem decente e de espírito público, dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira. Meus sentimentos à família e amigos”, escreveu o ex-ministro Ciro Gomes.
O também ex-ministro Mendonça Filho, também natural de Recife, afirmou que, “no momento que o país precisa construir consensos, o Brasil perde o maior símbolo da política do diálogo: o pernambucano Marco Maciel. O Democratas perde um de seus maiores líderes. Perco um amigo, conterrâneo e exemplo de ética a ser seguido. Uma referência pessoal e política”.