Marcius Melhem diz que Congresso monitora trabalho de quem faz humor

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  • Publicado em 23 de agosto de 2018 às 12:16
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:57
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O humorista é um dos roteiristas do Zorra e Tá no Ar se destacou com a parceria com Leandro Hassum

Durante entrevista ao programa Conversa Com Bial, Marcius Melhem, um dos roteiristas do Zorra e Tá no Ar, e o ex-diretor do Casseta & Planeta, Urgente!, José Lavigne, compararam o humor político que era feito antigamente com o atual.

Ambos relataram na quarta-feira (22/8) que é muito desafiador fazer sátiras no século 21. “Gravamos um episódio do Zorra em Brasília e não tivemos acesso a nada. Eles pediram o texto com as piadas para aprovação e a gente não mandou”, contou Melhem. Segundo o artista, o Congresso monitora o trabalho daqueles que fazem humor: “A gente coloca lente de aumento nos fatos de interesse público e ajuda, de forma menos dura, a enxergar a realidade”.

José Lavigne dirigiu um dos programas humorísticos mais ácidos, depois do TV Pirata, nos anos 90. Ele lembra que os políticos faziam fila para serem entrevistados no Casseta: “Nas sátiras, a gente só não podia falar o nome real, então, Itamar Franco virava Devagar Franco, e o Collor, Cheirando Collor de Mello”.


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