Márcio França coloca SP em pacto interestadual de Segurança Pública

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de abril de 2018 às 17:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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Governador assinou acordo de cooperação de combate ao crime além das fronteiras estaduais

O governador Márcio
França assinou na última terça-feira, 10 de abril, um acordo de cooperação para
que São Paulo passe a integrar o Pacto Integrador de Segurança Pública
Interestadual.

Em sua primeira
agenda oficial sobre o tema, França participou da Feira Internacional de
Segurança Pública e Corporativa (LAAD Security), na capital paulista, onde
também se reuniu com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

O Pacto Integrador de Segurança Pública é um acordo
de cooperação entre a União, Distrito Federal e os Estados do Acre, Alagoas,
Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Tocantins e, agora, São Paulo, para
união de esforços no combate ao crime. “A criminalidade não tem fronteiras”,
afirmou o governador, ao tratar da importância dessa integração.

França ressaltou que uma das ferramentas cujos dados
São Paulo poderá compartilhar é o Detecta, sistema de monitoramento da
criminalidade da Secretaria da Segurança Pública paulista que constitui hoje o
maior banco de dados da América Latina.

O documento prevê atuação conjunta dos signatários
em operações policiais e a integração do serviço de Inteligência de seus órgãos
de Segurança Pública. O pacto se divide em três grandes áreas: estratégica,
tática e operacional. “O pacto elimina a necessidade de convênios com outros
Estados cada vez que é preciso colaboração para solução de crimes. Ou seja,
eliminamos a morosidade”, explicou.

A estrutura permite
que representantes de todos os Estados façam parte dos comitês e subcomitês,
executando as ações de forma compartilhada. Dessa maneira as forças policiais
conseguem atuar além das fronteiras de seus Estados, de forma a combater o
tráfico de drogas e de armas, o roubo de veículos e de cargas e os assaltos a
instituições financeiras.


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