Mandioca, aipim e macaxeira: qual a diferença, além do nome? Você vai saber agora!

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 22 de abril de 2024 às 12:00
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No Dia da Mandioca, celebrado nesta segunda-feira (22), saiba mais sobre a raiz consumida de Norte a Sul do país

Dia da Mandioca é celebrado nesta segunda-feira, 22 de abril – foto Freepik

 

O Dia da Mandioca, celebrado nesta segunda-feira (22), homenageia um dos principais insumos da base alimentar dos brasileiros.

Versátil, o tubérculo pode ser consumido frito, cozido ou em receitas como massas ou caldos, além de ser matéria-prima para dezenas de tipos de farinhas.

Especialista no estudo da mandioca no Brasil, a chef Teresa Corção, que comanda o Instituto Maniva, voltado ao fortalecimento da agricultura familiar, explica as diferenças na nomenclatura do alimento.

“Existem dois tipos de mandioca: a brava, utilizada para a produção de derivados, e a mansa, que a gente cozinha. Esta segunda muda de nome de acordo com a região: no Nordeste, se chama macaxeira, e no Sul e Sudeste, aipim”, esclarece a chef do Bistrô Sesc Convento do Carmo.

“Nos locais onde se utiliza a brava, tanto ela quanto a mansa recebem o nome de mandioca. É o caso da Amazônia, que produz farinha, e o do Centro-Oeste e partes de Minas Gerais, onde é comum o polvilho, também chamado de goma, amido ou fécula”.

Os usos culinários dos derivados da mandioca também diferem de acordo com a região.

Teresa Corção aponta que o polvilho serve de base para receitas como o tradicional pão-de-queijo mineiro e para a tapioca nordestina, enquanto a farinha se transforma em farofa, feijão tropeiro e tutu no Sudeste. Na Amazônia, é consumida pura.

“Há tantas farinhas, com qualidades diferentes. A de Santa Catarina, por exemplo, é fininha e a do Norte é mais grossa. Tem ainda a de Copioba, da Bahia, que é torradinha. Eu tenho uma coleção de mais de 30 tipos, mas existe muito mais”, revela a especialista.

A importância da farinha de mandioca é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que identifica o alimento como bem imaterial no Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Pará.

*Informações O Globo


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