Mal súbito: saiba os sinais de quando ele pode acontecer e o que fazer para evitar

  • Robson Leite
  • Publicado em 18 de setembro de 2024 às 19:00
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Riscos de um mal súbito podem ser minimizados com exames de rotina e atenção aos sinais de cansaço extremo durante a atividade

A realização de exercícios físicos de alta intensidade, como por exemplo, futebol e academia, podem contribuir para uma pessoa sofrer de mal súbito. Esses riscos podem ser minimizados com exames de rotina e atenção aos sinais de cansaço extremo durante a atividade.

O cardiologista Augusto Villela explica que casos de mal súbito envolvendo pessoas jovens durante exercícios físicos, geralmente estão ligados às condições cardíacas não diagnosticadas.

“Existem várias possíveis causas para um mal súbito em jovens. Entre as mais comuns, cardiomiopatia hipertrófica, que é uma doença genética em que o coração vai aumentando de tamanho, hipertrofiando. Além de arritmias cardíacas e anomalias das artérias do coração, as coronárias. Essas condições podem ser silenciosas e muitas vezes não apresentam sintomas até que ocorra um evento catastrófico, como um mal súbito”.

Sintomas

O cardiologista alerta que é essencial prestar atenção aos sintomas como dor no peito, falta de ar, tonturas, desmaios ou palpitações durante ou após exercícios. Esses sintomas podem indicar problemas cardíacos subjacentes e devem ser avaliados por um médico imediatamente.

Prevenção

A prevenção é crucial e pode incluir a realização de exames médicos mais detalhados antes de iniciar programas de exercícios intensos.

Um eletrocardiograma, ecocardiograma, em alguns casos, testes de esforço podem ajudar a identificar problemas cardíacos ocultos. Segundo o portal Itatiaia, as academias podem desempenhar um papel vital na prevenção.

Primeiramente, solicitando o atestado médico para a iniciação de atividade física. “Além disso, promover treinamento de primeiros socorros e ressuscitação cardiopulmonar para os funcionários, além de disponibilizar desfibriladores externos automáticos, são medidas fundamentais que podem salvar vidas”, detalha o cardiologista Augusto Villela.