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Um em cada cinco professores negros da rede pública paulista diz já ter sofrido discriminação racial
Um em cada cinco professores negros da rede pública paulista diz já ter sofrido discriminação racial
No Brasil, o mês de novembro é marcado por várias atividades voltadas ao movimento negro, por conta do dia 20, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra.
A data lembra o dia do falecimento do alagoano Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, em 1695. Ele se tornou símbolo de resistência na luta contra a escravidão e direitos dos negros escravizados.
Com isso, sua morte, causada por bandeirantes, se tornou um marco para a causa. Desde 2003, após a publicação da Lei 10.639, foram estabelecidas diretrizes para incluir no currículo da Rede de Ensino nacional a temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
A partir daí, já era comemorada a data nas escolas. Porém, só em 2011 foi aprovada, pelo Senado, a Lei 12.519, que institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A deputada Erica Malunguinho, defensora da causa, afirmou que deve ser feita uma análise profunda sobre o assunto.
“É uma elaboração sobre a sua existência, sobre existência de ser uma pessoa negra que está baseada em muitas violências, muitas desigualdades e muitos processos de exclusão”, explicou.
Estatísticas
De acordo com dados divulgados em 2020, pela plataforma Por Vir, em parceria com o Instituto Unibanco, apenas 63,5% dos jovens negros, de 15 e 17 anos, estão no ensino médio.
E, até aquele momento, 30% desses estudantes não tinham a intenção de voltar à escola após a pandemia.
Em pesquisa do Datafolha, encomendada pela Associação Mulheres pela Paz, é mostrado que um em cada cinco professores negros da rede pública paulista diz já ter sofrido discriminação racial.